A relação de créditos reconhecidos foi anexada na quarta-feira ao processo especial de revitalização (PER) que a empresa solicitou e foi elaborada pelo administrador judicial provisório, Pedro Pidwell, nomeado em meados de agosto no âmbito do PER do Grupo Urbanos SGPS, sendo possível consultá-la no portal Citius, do Ministério da Justiça.
Ao Estado - seja diretamente à Fazenda Nacional, pela falta de pagamento de impostos e custas, ou à Caixa Geral de Depósitos (CGD) e aos veículos que herdaram os ativos problemáticos do Banco Português de Negócios (BPN) -, a empresa liderada por Alfredo Casimiro deve 8,5 milhões de euros.
Entre os privados, o Novo Banco é o maior credor, com mais de 7,5 milhões de euros. Mas também são credores o BCP, o Banco BIC, o Banco Popular Portugal, o Santander Totta, o Bankinter, o Crédito Agrícola, o Montepio Geral e o Deutsche Bank - sucursal em Portugal.
Depois há uma relação de outros credores não financeiros, como a Lisgarante, a Translogart, a SafeBox, a Mercedes e a PASOGAL, além de sociedades do próprio grupo.
Além da Urbanos SGPS, há também outras empresas operacionais do grupo que pediram o PER e que ficaram sob proteção judicial.
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