A campanha de vacinação do Serviço Nacional de Saúde arrancou em 28 de setembro, com uma primeira fase que incluiu apenas as faixas da população consideradas prioritárias, como residentes em lares de idosos, grávidas e profissionais de saúde e do setor social que prestam cuidados.
Na segunda fase, que se inicia hoje, a vacina passa a ser também administrada a outros grupos de risco: pessoas com 65 ou mais anos e pessoas com doenças crónicas.
Habitualmente, a campanha de vacinação começa apenas em 15 de outubro, mas este ano arrancou mais cedo devido à pandemia de covid-19.
“Queremos vacinar o mais depressa possível e estamos a fazer planeamento com as administrações regionais de saúde para, se for necessário, ampliar os pontos vacinação para outras estruturas da comunidade” além dos centros de saúde, afirmou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas quando anunciou a época da vacinação deste ano.
Graça Freitas apelou a todas as pessoas que tiverem indicação médica para que se vacinem, salientando que este ano, com a pandemia, é “ainda mais importante que o façam”.
Havendo a covid-19 “convém não ter outras infeções respiratórias que se possam confundir com covid e que obriguem a fazer um diagnóstico para ver se as pessoas têm covid ou têm gripe”, referiu.
Além das vacinas gratuitas para as pessoas incluídas nos grupos de risco, haverá vacinas à venda nas farmácias que podem ser compradas com receita médica e são comparticipadas.
O SNS comprou este ano mais de dois milhões de vacinas da gripe a duas empresas diferentes, por concurso público, mas todas as vacinas são iguais. Na primeira fase, estiveram disponíveis 350 mil doses.
A gripe é uma doença contagiosa e que geralmente se cura de forma espontânea. As complicações, quando surgem, ocorrem sobretudo em pessoas com doenças crónicas ou com mais de 65 anos.
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