Na publicação, aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo pede a quem sofreu danos com aquela explosão, registada na localidade de Páramos em Tui, para "entrar em contacto com a GNR local, responsável pela coordenação, com o posto misto de Tui (Centros de Cooperação Policial e Aduaneira) da informação a transmitir à Guardia Civil, no sentido de serem encetados mecanismos com vista à sua resolução".
"No seguimento da explosão ocorrida, na quarta-feira, em Paramos (Tui), que provocou alguns danos em edifícios localizados nas freguesias fronteiriças do concelho de Valença, estão a ser acionados os mecanismos de apoio necessários. Todos os proprietários que sofreram danos nas habitações e outros devem dirigir-se à GNR de Valença e apresentar relação dos danos causados, com estimativa de prejuízos e anexar fotografias para registo", lê-se no apelo publicado no sítio do município.
A Guarda Civil de Pontevedra disse hoje à Lusa ter sido encontrada uma segunda vítima mortal da explosão, na quarta-feira, de um armazém de material pirotécnico de Tui.
Fonte daquela força policial referiu que se trata de um homem, que foi encontrado hoje de manhã pelos meios da proteção civil que procedem à remoção dos nos escombros causados pela explosão.
"É o marido da senhora que foi encontrada ainda na tarde de quarta-feira. O casal tem dois filhos, rapazes, que foram acolhidos pelos habitantes da localidade", adiantou.
O armazém "ilegal" encontrava-se na localidade de Páramos, Tui, província de Pontevedra.
O proprietário do armazém de material pirotécnico que explodiu, na quarta-feira em Tui, Galiza, foi detido e vai ser presente ao juiz do tribunal local na sexta-feira, disse hoje à Lusa fonte da Guarda Civil de Pontevedra.
A mesma fonte adiantou que o homem, detido na quarta-feira à tarde, encontra-se nas instalações da Guarda Civil de Pontevedra a aguardar a conclusão do processo judicial para ser presente a tribunal".
De acordo com a fonte, "os bombeiros e a proteção civil estão hoje a realizar trabalhos de remoção dos escombros à procura de eventuais novas vítimas da explosão".
Aquela fonte revelou que " as autoridades desconheciam a existência daquele armazém ilegal", adiantando que "a fábrica, licenciada, do homem agora detido, está situada a cerca de dois quilómetros de distância".
A Guarda Civil adiantou que "é ainda desconhecida a identidade da vítima mortal, devido ao estado em que ficou o cadáver, mas tudo indica tratar-se de uma mulher".
Referiu ainda que "os 26 feridos resultantes da explosão foram encaminhados para o hospital de Vigo, sendo que a maioria teve alta hospitalar ainda durante o dia de quarta-feira" e disse "desconhecer a existência de desaparecidos".
O impacto do rebentamento destruiu cerca de 20 casas e provocou danos em mais de uma centena, tendo sido sentido a vários quilómetros de distância.
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