Frederico Varandas, que falava aos jornalistas na zona mista do Estádio José Alvalade, após o triunfo do Sporting frente ao Portimonense (2-1), em jogo da 20.ª jornada da I Liga, insurgiu-se contra as agressões ao vogal Miguel Afonso e a um assistente de recinto desportivo, bem como às ofensas à filha de Miguel Afonso e ao vice-presidente Filipe Osório de Castro.
“Dois elementos do Conselho Diretivo e a filha de um deles sofreram uma emboscada de cerca de seis elementos cobardes. Pontapearam um vogal do Conselho Diretivo e um segurança e cuspiram na cara de uma miúda de 16 anos. Isto é o que se tem vindo a passar há mais de 10 anos. Episódios como este levaram a que um presidente se demitisse. Curiosamente, os presidentes e os treinadores vão mudando e quem está à frente desta claque mantém-se”, começou por dizer.
Numa declaração sem direito a perguntas por parte da imprensa, Frederico Varandas, sem nunca pronunciar o nome da Juve Leo, relembrou que as críticas à atual direção vêm já da terceira jornada da I Liga.
“Saímos de Portimão no primeiro lugar e fui ofendido. O que mudou foram os privilégios que estes senhores não têm e que com esta Direção nunca mais voltam a ter. Se julgam que por cobardemente amedrontar, esta Direção vai recuar? é fácil recuar. Temos famílias e podemos questionar-nos se vale a pena, mas estamos aqui porque amamos este clube. Este clube não é deles, é dos sócios. Vai chegar o momento em que não pode só ser esta Direção a bater-se. O que está em causa não é um resultado desportivo, está em causa a soberania do Sporting. Estes senhores julgam que mandam no Sporting, mas não mandam e nunca mais irão mandar”, concluiu.
Antes do encontro com o Portimonense, mais de dois mil adeptos do Sporting manifestaram-se em frente ao Pavilhão Multiusos do Sporting onde exigiram a demissão do atual Conselho Diretivo, querendo a realização de novas eleições no mais curto prazo.
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