Hoje, as autoridades locais informaram que são 355 os casos de contágio pelo coronavírus neste navio, mais 70 em relação a sábado, dia em que 67 novos casos já haviam sido confirmados.

Hong Kong anunciou hoje que vai fretar um avião para fazer regressar 350 residentes daquela região administrativa especial chinesa que se encontram sob quarentena no navio de cruzeiro.

Segundo a informação disponibilizada pelo operador do navio, encontram-se 350 residentes de Hong Kong a bordo: 260 com passaporte daquela região administrativa e 70 com passaporte estrangeiro.

Cerca de 380 norte-americanos que se encontram no navio deverão ser hoje repatriados, segundo a embaixada dos Estados Unidos da América no Japão.

As autoridades canadianas avançaram com uma iniciativa semelhante “devido às circunstâncias extraordinárias enfrentadas pelos passageiros da Diamond Princess e para aliviar a carga sobre o sistema de saúde japonês”, conforme referido num comunicado oficial.

Aproximadamente 250 canadianos embarcaram neste cruzeiro.

Os ‘media’ australianos informaram que Canberra também está a considerar a opção de retirada dos seus cidadãos nacionais.

As primeiras partidas de aviões especialmente fretados para a retirada de passageiros devem ocorrer entre a noite de hoje e a madrugada de segunda-feira.

Nem todas as 3.711 pessoas a bordo do navio foram já submetidas aos exames que permitiriam estabelecer a sua possível contaminação.

“Até agora, testámos 1.219 pessoas”, disse o ministro da Saúde do Japão, Katsunobu Kato, na televisão pública japonesa NHK, acrescentando que várias dezenas de pessoas entre os 355 contaminados não apresentavam sintomas da doença.

Os casos confirmados são desembarcados e transferidos para hospitais japoneses especialmente equipados.

Uma reunião com especialistas e o gabinete do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, está agendada para a tarde de hoje, para avaliar a situação e eventuais medidas adicionais para conter a propagação do vírus.

A quarentena de passageiros da Diamond Princess está programada para terminar em 19 de fevereiro, mas desenvolvimentos recentes podem afetar esse calendário.

O número de mortes na China causadas pelo coronavírus subiu para 1.665, depois de a Comissão Nacional de Saúde daquele país ter anunciado hoje mais 142 casos fatais nas últimas 24 horas.

Já o número de infetados na China continental (que exclui Macau e Hong Kong) é agora de 68.500, verificando-se um aumento de 2.009 casos nas últimas 24 horas.

Com estes números, o total de mortes a nível mundial é de 1.669. Além dos 1.665 mortos na China continental, há a registar um morto na região especial administrativa chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

Em Portugal, surgiram até agora sete situações suspeitas, mas nenhum caso se confirmou.

Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 44 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

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