O Dicastério dos Bispos, da Santa Fé, decidiu ordenar uma investigação à demissão do Bispo Robert Byrne, em dezembro último, e consequentemente também à alegada festa sexual que ocorreu na Catedral de Newcastle, em pleno confinamento.

A saída prematura do Bispo, a seis anos da idade de reforma, terá causado estranheza junto do Vaticano, que assim ordenou a referida investigação. É que esta demissão surge após a tal festa e ao suicídio do padre Michael McCoy, o reitor e alegado organizador da festa, que se suicidou em abril de 2021, poucos dias após as notícias sobre uma investigação que o ligava também a abusos sexuais de menores.

O comunicado de Robert Byrne aquando da sua saída terá deixado o Vaticano "incomodado", segundo alguma imprensa britânica. “Há já algum tempo que tenho vindo a discernir o meu futuro e depois de muita oração e reflexão, é com o coração pesado que vejo agora que o cargo de bispo diocesano se tornou um fardo demasiado grande e sinto que já não posso servir o povo da diocese da forma que desejaria”, lia-se

Perante todos estes factos, o Vaticano pediu a Malcolm McMahon, arcebispo de Liverpool, que ficasse responsável pela investigação e que preparasse “um relatório aprofundado sobre os acontecimentos que levaram à demissão do Bispo Byrne”, de acordo com o Sunday Times. Não haverá indícios da participação de Byrne nesta festa, mas a Santa Fé pretenderá perceber se a dita terá tido influência na sua saída prematura.

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