Nascido a 14 de setembro de 1955, em Chicago, Illinois, Prevost entrou no noviciado da Ordem de Santo Agostinho (OSA) em 1977 e emitiu os votos solenes em 1981.

A sua formação académica inclui uma licenciatura em Matemática pela Universidade de Villanova em 1977, um mestrado em Divindade pela União Teológica Católica de Chicago, e uma licenciatura e um doutoramento em Direito Canónico pelo Pontifício Colégio de São Tomás de Aquino em Roma. A sua tese de doutoramento foi sobre “O papel do prior local na Ordem de Santo Agostinho”.

Era até agora Prefeito do Dicastério para os Bispos, desde 12 de abril de 2023 e é considerado um progressista.

Aos 27 anos, foi enviado pela Ordem para Roma para estudar Direito Canónico na Pontifícia Universidade de S. Tomás de Aquino.

Foi ordenado padre em 19 de junho de 1982, tendo estado a trabalhar na missão de Chulucanas, Piura, no Peru, entre 1985 e 1986. Ali foi prior de comunidade (1988-1992), diretor de formação (1988-1998) e professor de professos (1992-1998).

Em 1988, foi para Trujillo, como diretor do projeto de formação comum para os aspirantes agostinianos dos Vicariatos de Chulucanas, Iquitos e Apurímac.

Na Arquidiocese de Trujillo, foi vigário judicial (1989-1998), professor de Direito Canónico, Patrística e Moral no Seminário Maior "São Carlos e São Marcelo".

Em 1999, foi eleito prior provincial da Província Mãe do Bom Conselho (Chicago).

Foi nomeado pelo Papa Francisco administrador apostólico da Diocese de Chiclayo em 3 de novembro de 2014, elevando-o à dignidade episcopal de bispo titular da Diocese de Sufar.

Foi nomeado membro da Congregação para o Clero em 2019 e membro da Congregação para os Bispos em 2020 e, desde 2023, é Prefeito do Dicastério para os Bispos.

Foi criado cardeal pelo Papa Francisco no Consistório de 30 de setembro de 2023.

Prevost é conhecido como o “pastor de duas pátrias” devido à sua atuação missionária no Peru durante os anos 80.

Essa experiência, segundo a CNN Brasil, conferiu-lhe fluência em espanhol e um profundo entendimento da Igreja na América Latina, fazendo dele um potencial representante das Américas como um todo.

O tempo que passou à frente do Dicastério para os Bispos é visto como um ponto forte, pois ter-lhe-á dado capacidade de liderança e compreensão global da instituição.

Numa entrevista ao ‘site’ do Vaticano, Prevost enfatizou sua visão sobre a função episcopal: “O bispo é chamado autenticamente para ser humilde, para estar perto das pessoas que ele serve, para caminhar com elas, para sofrer com elas e procurar formas de que ele possa viver melhor a mensagem do Evangelho no meio de sua gente”.