O partido da oposição venezuelana confirmou que Corina Machado já se encontra em liberdade: “demorámos algum tempo a compreender a gravidade da situação. Os factos: À saída do comício em Chacao, Caracas, Maria Corina foi intercetada e derrubada da motorizada em que seguia. No incidente, foram disparadas armas de fogo. Foi levada à força. Durante o período do seu rapto, foi obrigada a gravar vários vídeos, tendo sido posteriormente libertada” anunciou Magalli Meda, do partido Vente Venezuela (VV), na rede social X.
Magalli Meda adianta que “nas próximas horas, ela própria [Maria Corina Machado] irá dirigir-se ao país para explicar o que aconteceu”.
“A propósito, como é que se pode falar de uma tomada de posse com este nível de violência”, questiona a responsável do VV, na véspera da tomada de posse do Presidente Nicolás Maduro, cuja vitória eleitoral a oposição rejeita.
O candidato da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia, também já tinha exigido a libertação imediata de Corina Machado.
“Como presidente eleito, exijo a libertação imediata de María Corina Machado. Às forças de segurança que a raptaram, digo: não brinquem com o fogo”, sublinhou o líder da oposição numa breve mensagem publicada nas suas redes sociais.
O anúncio da libertação foi feito já depois de vários países europeus (Espanha, Itália) e da região (Argentina, Panamá, entre outros), terem exigido a libertação de Machado.
Nicolás Maduro tenciona ser indigitado na sexta-feira para um terceiro mandato presidencial, após ter sido dado como vencedor das presidenciais de 28 de julho, o que a oposição e parte da comunidade internacional contestam. O CNE não divulgou as atas eleitorais das assembleias de voto, afirmando ter sido vítima de um ataque informático, um argumento considerado pouco credível por muitos observadores.
A oposição, que divulgou as atas eleitorais fornecidas pelos seus escrutinadores, garante que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, obteve mais de 67% dos votos.
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