“O regime cobarde rapta membros da minha equipa, Erick Sánchez e Jason Parisi, que estavam em Caracas a proteger a minha família, enquanto eu estou em Trujillo”, a cerca de 400 quilómetros da capital venezuelana, escreveu Guaidó, na rede social Twitter.
“A natureza do regime, o ódio, as divisões e contradições são o maior obstáculo para uma solução pacífica”, acrescentou Juan Guaidó, reconhecido como Presidente interino por cerca de 50 países, incluindo Portugal.
Noutra publicação, o líder da oposição afirmou que “provavelmente” os dois homens da sua equipa de segurança “estão a ser torturados neste momento”.
A crise político-económica e social da Venezuela agravou-se em janeiro, quando o opositor Juan Guaidó jurou assumir as funções de Presidente interino do país e lutar por uma transição e eleições livres e democráticas no país.
Desde então, outras pessoas próximas a Guaidó foram detidas, nomeadamente o chefe de gabinete, Roberto Marrero, ou o vice-presidente da Assembleia Nacional (AN, parlamento), Edgar Zambrano.
Marrero foi detido em março passado sob acusações de liderar uma “célula terrorista”, enquanto Zambrano foi detido em maio, acusado pelo Governo chavista de traição à pátria e conspiração, por ter apoiado uma tentativa de golpe de Estado contra o Presidente do país, Nicolás Maduro.
Segundo a agência da Nações Unidas para os refugiados, mais de quatro milhões de pessoas já saíram do país, desde 2015, com mais de um milhão destes a terem fugido desde o passado mês de novembro, em resultado da grave crise económica e social.
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