Em Caracas, utentes do Metropolitano denunciaram através da rede social Twitter que foram obrigados a abandonar o subterrâneo e que várias estações foram encerradas, entre elas as de Praça Venezuela, Chacaíto e Sabana Grande.
Também através das redes sociais, as rádios locais e utilizadores dão conta de que, além de Caracas, há “apagões parciais” e “oscilações” da eletricidade nos estados de Anzoátegui, Zúlia, Bolívar, Carabobo, La Guaira, Maracay, Cojedes, Falcón, Sucre, Barinas, Lara, Guárico, Arágua, Nova Esparta, Miranda e Táchira.
Populares queixam-se de que as “oscilações” causaram também problemas no serviço de internet em várias regiões do país.
Pelas 16:30 locais, a emissão da Venezuelana de Televisão (VTV), a principal estação de televisão estatal do país no satélite IntelSat 35E, em sinal livre, passou a ter écran preto, apesar de a transmissão continuar a funcionar normalmente nalgumas operadoras privadas.
Entretanto, a estatal Corporação Elétrica Nacional da Venezuela (Corpoelec) anunciou, através do Twitter, que técnicos estavam a fazer trabalhos de reparação em várias zonas da cidade de Caracas.
Na Venezuela são frequentes as queixas dos consumidores sobre os apagões elétricos durante várias horas em diversos estados do país.
Em 07 de março de 2019, ocorreu o maior apagão da história da Venezuela. Uma falha na Central Hidroelétrica Simón Bolívar deixou o país totalmente às escuras durante pelo menos cinco dias.
Um ano depois, em 25 de março, voltou a ocorreu outro grande apagão que afetou pelo menos 16 Estados do país e parte do Distrito Capital.
Quatro dias depois o país voltou a ficar novamente às escuras.
Segundo a imprensa local, em 2019 registaram-se 23.860 falhas de eletricidade na Venezuela.
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