No âmbito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, o GIAV revelou que este ano já realizou mais de 600 intervenções, quando no ano passado registou mais de 300, o que significa “um aumento significativo no acompanhamento de vítimas de violência doméstica em relação ao período homólogo”.

Segundo o GIAV, desde janeiro foram realizados 603 acompanhamentos em sede de Declarações para Memória Futura, que inclui uma entrevista preparatória, a redação de um relatório, acompanhamento da vítima a tribunal e uma sessão subsequente.

Se é vítima de violência doméstica ou conhece alguém que seja, as seguintes linhas de apoio podem ajudar

APAV | Associação Portuguesa de Apoio à Vítima

tel. 116 006 (telefonema gratuito, das 08h00 às 2h00)

Guarda Nacional Republicana (GNR)

A Plataforma SMS Segurança foi desenvolvida para dar resposta quer a pessoas surdas ou portadoras de deficiência auditiva como para situações de urgência em que o tradicional canal de voz não seja o mais adequado:  tel. 961 010 200

Centro de Saúde ou Hospital da zona de Residência (Portal da Saúde)

SNS 24 (808 24 24 24), disponível todos os dias, 24 horas por dia

Número Nacional de Socorro (112)

Linha Nacional de Emergência Social (tel. 144, disponível todos os dias, 24 horas por dia)

Linha da Segurança Social (tel. 300 502 502)

Realizou também 22 intervenções em crise, 12 atendimentos presenciais, 16 encaminhamentos, 24 acompanhamentos a julgamento, 32 acompanhamentos a inquirição presidida por magistrado e 84 atendimentos telefónicos, além de duas ações formativas a magistrados e funcionários judiciais.

O Gabinete, que assinala este mês 13 anos de atividade, realizou nestes anos pelo menos 3.925 intervenções em processos-crime, incluindo 2.917 acompanhamentos na diligência judicial de Declarações para Memória Futura, 347 avaliações de risco de violência doméstica e 167 atendimentos a vítimas, entre outras atividades.

O GIAV foi criado há 13 anos através de uma parceria entre a Egas Moniz School of Health & Science e o Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, em articulação com o Ministério Público.

Atua no contexto de crimes de violência doméstica, maus-tratos a crianças, jovens e idosos, abuso sexual de crianças e jovens, e outros crimes sexuais, realizando o acompanhamento de vítimas em diligências judiciais (incluindo audiências de julgamento), intervenções em crise, encaminhamento para instituições competentes, formação e investigação, consultoria científica e divulgação institucional.