O Governo aprovou uma linha de financiamento de 15 milhões de euros para respostas de atendimento, acolhimento e integração de vítimas de violência doméstica e de tráfico de seres humanos, e abre as candidaturas na quinta-feira.
O Espaço Júlia permite o acesso a pessoas com mobilidade reduzida, dotado de duas entradas independentes, assegurando a privacidade e segurança das vítimas e dispõe de dois gabinetes para atendimento, um gabinete técnico e um espaço dedicado às crianças, garantindo que qualquer progenitor se pode di
O Governo vai implementar um programa de apoio específico para crianças e jovens em casos de homicídio em contexto de violência doméstica, no âmbito do novo plano de combate ao fenómeno.
Sete empresas vão aderir ao Pacto contra a Violência, um conjunto de marcas que apoiam de diversas formas o trabalho da rede de apoio às vítimas de violência doméstica, uma iniciativa nascida em 2020 que já congrega 32 entidades.
Os municípios de Vila Verde, de Terras de Bouro e de Amares, no distrito de Braga, lançaram hoje o Gabinete de Apoio à Vítima do Alto Cávado (GAVAC), no sentido de apoiar e de acompanhar casos de violência doméstica.
As crianças e jovens vítimas de violência doméstica acompanhados pelas Respostas de Acompanhamento Psicológico (RAP) poderão ficar este mês sem apoio psicoterapêutico por falta de financiamento, alertou hoje a coordenadora da RAP do Porto.
Quase 2.600 crianças e jovens vítimas de crime e violência foram apoiados em 2022 pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), mais 32% do que no ano anterior, disse hoje à Lusa fonte da instituição.
A única casa de abrigo no país para mulheres com deficiência vítimas de violência doméstica acolhe sete mulheres que ali estão a salvo das agressões físicas, psicológicas ou sexuais de que eram alvo por quem devia cuidar delas.
Quase sete mil queixas por violência doméstica foram registadas no primeiro trimestre de 2023, mais 3,7% do que em igual período de 2022, segundo dados hoje divulgados, que apontam para uma descida do número de homicídios.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou hoje que deteve 544 pessoas em flagrante delito na semana passada, em todo o país, 11 das quais por violência doméstica.
A PSP deteve um indivíduo de 33 anos, em Ponta Delgada, nos Açores, indiciado de um crime de violência doméstica sobre a própria mãe, anunciou hoje a força policial.
Os dados apontam para que as pessoas que fizeram queixa às autoridades de violência doméstica conheceram os agressores nas redes sociais e ainda em sites de encontros amorosos.
Os Gabinetes de Apoio à Vítima (GAV) realizaram mais de 9.500 atendimentos em 2022 e apoiaram 1.619 vítimas de violência doméstica, informou hoje o Ministério da Justiça, anunciando dois novos gabinetes em Aveiro e Porto-este.
O Ministério Público (MP) publicou um manual de boas práticas que pretende evitar interpretações diferentes sobre o que consubstancia crime de violência doméstica e assim contrariar as taxas de arquivamento e absolvição.
O número de casos de violência doméstica com penas sujeitas a vigilância eletrónica subiram quase 10%, segundo dados de janeiro da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
Um homem, de 35 anos, foi detido pela GNR por violência doméstica contra a ex-companheira, de 36 anos, que alegadamente “coagia e ameaçava”, no concelho de Ponte de Sor (Portalegre), revelou hoje a força de segurança.
As mulheres vítimas de violência doméstica pelo atual ou ex-parceiro têm mais comportamentos de risco e mais problemas de saúde, incluindo perturbações da saúde mental, indica um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), hoje divulgado.
A secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, considera urgente uma maior sensibilização e mobilização das pessoas para a tolerância zero em relação à violência doméstica.
O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra analisou 165 processos de homicídio ou tentativa de homicídio em relações conjugais e concluiu que em cerca de 42% já havia procedimentos criminais anteriores relacionados com violência doméstica.
O crime de violência doméstica representa já mais de metade das solicitações para execução de penas e medidas fiscalizadas por vigilância eletrónica em 2022, segundo os dados recolhidos até outubro pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
A PSP deteve este ano 802 pessoas por violência doméstica, mais 35% face à média dos últimos cinco, e registou 13.285 queixas, um aumento de 6,3%, tendo ainda apreendido 279 armas relacionadas com este crime.
O ministro da Administração Interna anunciou hoje que está a ser desenvolvida uma plataforma 'online' para denúncia de casos de violência doméstica, que pretende permitir "uma atuação mais célere" entre entidades nestas queixas.