![2024 teve 22 mortos por violência doméstica e mais de 30 mil queixas na PSP e GNR](/assets/img/blank.png)
Segundo os indicadores estatísticos da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), publicados hoje, no ano passado, a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) receberam 30.086 queixas por situações de violência doméstica.
Um número semelhante ao de 2023 e que representa uma ligeira diminuição (0,6%), face às 30.279 ocorrências registadas nesse ano.
Em 2024, tal como em 2023, foram mortas 22 pessoas em contexto de violência doméstica, entre as quais 19 mulheres e três homens.
Já no que diz respeito a pessoas detidas pelo crime de violência doméstica, os dados oficiais mostram que 2024 terminou com 1.358 pessoas presas, em que 339 estavam em prisão preventiva e 1.019 cumpriam pena efetiva.
No final do ano havia também 2.788 pessoas integradas em programas para agressores, 198 em contexto prisional e as restantes 2.590 na comunidade.
Entre o último trimestre de 2023 e o último trimestre de 2024 há um aumento de quase 12% no número de pessoas a cumprir esses programas.
Outro dado analisado é o número de pessoas com medida de teleassistência, sendo possível constatar que nos últimos três meses de 2024 eram 5.675, mais 453 do que em igual período de 2023.
Por outro lado, 1.420 pessoas precisaram ser acolhidas na Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, entre outubro e dezembro, das quais 727 mulheres, 669 crianças e 24 homens.
O número total de pessoas acolhidas representa uma ligeira redução em relação ao terceiro trimestre de 2024, quando estiveram 1.460 vítimas acolhidas na Rede.
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