Dois homens, um com 22 e outro com 57 anos, ficaram sujeitos a vigilância eletrónica depois de detidos, em Celorico da Beira, no distrito da Guarda, por violência doméstica contra as companheiras, informou hoje fonte policial.
Um homem acusado de violência doméstica agravada foi proibido de se aproximar da vítima e de frequentar a vila de Óbidos, exceto para visitar os filhos, informou o Ministério Público.
O homem, absolvido em primeira instância, foi agora considerado culpado de violência doméstica pelo Tribunal da Relação do Porto. O agressor recebeu uma pena suspensa de quatro anos e meio de prisão.
A APAV recebeu mais de 10 mil queixas por crimes e violência contra idosos entre 2013 e 2020, tendo atingido em 2020 o número mais alto de processos abertos, maioritariamente por crimes de violência doméstica.
Um total de 1.421 agressores por violência doméstica estavam em agosto com pulseira eletrónica, representando mais de metade das pessoas sujeitas a este sistema de vigilância eletrónica, revela o último relatório da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
O homem suspeito de matar um casal em Pedralva, concelho de Braga, e que depois se suicidou, já tinha sido sinalizado por violência doméstica. A sua parceira estava refugiada numa casa abrigo e o Ministério Público sabia, mas não chegou a comunicar a informação a tempo à GNR.
Os crimes de violência doméstica têm vindo a aumentar em Portugal. 10% dos reclusos do país foram condenados por esses crimes. Tem havido aposta em programas de reabilitação que conseguem diminuir reincidência, mas especialistas alertam que falta mais.
Crianças e jovens vítimas de violência doméstica vão ter 31 equipas em todo o país a prestar-lhes apoio psicológico e psicoterapêutico, anunciou hoje a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro.
Um juiz de instrução criminal no Tribunal de Guimarães aplicou hoje prisão preventiva a um homem que na madrugada de domingo agrediu “violentamente” a namorada na praia de Adaúfe, em Braga, disse fonte da Polícia Judiciária.
O Presidente da República promulgou hoje o diploma aprovado pela Assembleia da República que reconhece o estatuto de vítima de violência doméstica aos menores que vivenciem situações de maus-tratos.
O número de participações à PSP e à GNR por crime de violência doméstica foi de 6.661 de abril a junho, havendo a registar seis homicídios, cujas vítimas foram cinco mulheres e um homem, indicam dados governamentais hoje divulgados.
A pandemia de covid-19 "aumentou a severidade" dos casos de violência doméstica nos Açores, região com uma elevada taxa de incidência destas situações que podem estar relacionadas com "resquícios bastante acentuados de uma sociedade patriarcal", segundo especialistas.
O homem suspeito do homicídio de uma mulher “em contexto de violência doméstica”, no dia 4 de junho, em Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, foi detido e encontra-se em prisão preventiva, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
O Governo vai reforçar o apoio às vítimas de violência doméstica por causa dos “desafios impostos pela pandemia covid-19” e do período de férias escolares e laborais que se aproxima, lembrando que a casa nem sempre é um lugar seguro.
Os crimes de violência doméstica participados à Polícia de Segurança Pública (PSP) em 2020 aumentaram 3,7% face a 2019, o que se deve, sobretudo, ao aumento das denúncias de violência executada por descendentes.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a condenação de um juiz de Vila Nova de Famalicão a 20 meses de prisão, com pena suspensa, por violência doméstica sobre a ex-mulher.
O Tribunal de Paredes deu como provada a agressão, mas absolveu o arguido. A juíza considerou que o caso não teve gravidade para preencher requisitos do crime. Condenação por ofensa à integridade física não era possível por ausência de queixa da vítima.
Ana e Manuela, de 59 e 63 anos, foram vítimas de violência doméstica durante décadas, dois casos em que os problemas começaram antes do casamento e que ilustram situações semelhantes de "toda uma vida de violência".
O deputado do Bloco de Esquerda foi acusado por uma ex-companheira no Twitter de ter mantido com a mesma uma relação violenta, tendo chegado a ficar com “o corpo marcado de cima a baixo”. A reação de Luís Monteiro chegou através de comunicado, negando as acusações e dizendo ter sido ele alvo de viol
O número de ocorrências por crimes de violência doméstica participadas à Guarda Nacional Republicana (GNR) e à Polícia de Segurança Pública (PSP) ascendeu a 27.609 em 2020, menos 6,3% do que no ano anterior, informou hoje o Governo.
A PSP registou em 2020 uma diminuição de cerca de 14% na denúncia de crimes contra pessoas, em comparação com o ano anterior, e fez 19.000 detenções, 900 das quais por suspeita de violência doméstica.
O coordenador da Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídios em Violência Doméstica admitiu recear que os casos de violência doméstica aumentem em tempos de confinamento, apontando que o contexto atual será de menos exteriorização, mas maior sofrimento das vítimas.
Quinze por cento dos inquiridos num estudo sobre violência doméstica em tempos de covid-19 reportou a ocorrência deste crime na sua casa e um terço das vítimas disse ter sido agredida pela primeira vez durante a pandemia.