Marcelo Rebelo de Sousa afirmou na quarta-feira estar "focado nesta prioridade” e acrescentou “ter sentido”, nas conversas que teve, "que há uma compreensão crescente da importância da decisão sobre o secretário-geral das Nações Unidas e também a compreensão das qualidades indiscutíveis do senhor engenheiro António Guterres”.
Nesta deslocação, o Presidente interveio pela primeira vez na Assembleia Geral da organização, que reuniu chefes de Estado e de Governo dos 193 Estados-membros da ONU, na qual defendeu que o novo secretário-geral deve ser "um congregador de espíritos e de vontades", na linha de Mahatma Gandhi e Nelson Mandela.
Marcelo Rebelo de Sousa traçou este perfil sem referir o nome do candidato apoiado oficialmente por Portugal, o antigo primeiro-ministro António Guterres e ex-Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
A Assembleia Geral da ONU aconteceu menos de um mês antes da data prevista para o fim do processo de escolha do novo secretário-geral da ONU.
No último dia nos Estados Unidos da América, Marcelo Rebelo de Sousa visita uma exposição sobre o cônsul português Aristides de Sousa Mendes, que durante a II Guerra Mundial salvou do regime nazi milhares de judeus e outros refugiados, no Centro para a História Judaica de Nova Iorque.
Antes, o programa oficial do chefe de Estado inclui um pequeno-almoço oferecido pela Câmara Luso-Americana de Comércio.
O último ponto da agenda é um almoço com membros da Sociedade Luso-Americana de Pós-graduados.
Além das Nações Unidas, o Presidente encontrou-se com a comunidade portuguesa na vizinha Newark, Nova Jérsia.
A comitiva oficial desta visita incluiu o antigo Presidente da República Jorge Sampaio e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Marcelo Rebelo de Sousa chega a Portugal na sexta-feira de manhã.
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