Esta sexta-feira, 27 de dezembro, em comunicado, a Guardia Civil lamentou o "trágico acidente" e afastou qualquer possibilidade de falha mecânica na estrutura da piscina. Mais, as autoridades apontaram como causa das mortes “a falta de conhecimento das vítimas a nadar”. Uma versão que a viúva e mãe das crianças desmente.

Também em comunicado, Olubunmi Diya garante que todos sabiam nadar e que em nenhum momento foi dada outra informação às autoridades. Inclusive, adiantou, a menina mais nova estava a ter aulas de natação no Reino Unido.

"Algo fez com que fossem arrastados para o centro da piscina, que é a zona mais profunda, de onde, infelizmente, não conseguiram sair com vida”, disse Olubunmi Diya.

Na nota, a viúva pediu ainda que respeitassem a "privacidade" da família neste "momento de luto".

Três membros de uma família britânica — pai, filho e filha — morreram numa estância de férias na região da Costa del Sol, ao sul de Málaga, em Espanha, na véspera de Natal, a 24 de dezembro.

O incidente ocorreu na estância Club La Costa World, quando o membro mais novo da família, uma menina de nove anos, começou a ter dificuldades dentro da piscina. O seu irmão, de 16 anos, e o pai, de 52, tentaram salvá-la, mas morreram também afogados.

De acordo com um comunicado feito pela gerência da estância pelo, “os hóspedes foram encontrados inanimados numa das piscinas” e “as equipas de emergência procederam à administração de primeiros socorros”.

Na sequência destas mortes, a Guarda Civil espanhola abriu uma investigação para apurar se estariam relacionadas com uma falha no sistema de sucção.

A autópsia dos corpos, realizada no dia de Natal, revelou que o homem e os dois menores morreram "por afogamento".

As perícias à piscina não encontraram, no entanto, qualquer problema no sistema de filtragem e bombeamento de água.