Frederico Francisco é professor auxiliar convidado e bolseiro de pós-doutoramento na Faculdade de Ciência da Universidade do Porto. Natural de Cascais, fez a sua formação em Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, onde também obteve o doutoramento em Física, no final de 2014.
A sua tese de doutoramento com o título “Anomalias de Trajectória em Sondas Interplanetárias” recebeu o prémio “Springer Theses” da Springer-Verlag e foi publicada em livro pela mesma editora. Como parte importante deste trabalho inclui-se o desenvolvimento do método de cálculo de acelerações de origem térmica que permitiu resolver a “Anomalia da Pioneer”, problema que esteve em aberto durante cerca de 15 anos. A aplicação destes métodos a outras sondas no sistema solar, com a importância que tem enquanto teste à Relatividade Geral, valeu-lhe também a atribuição da Medalha Zeldovich 2018 pela Academia Russa de Ciências e a COSPAR (Commission on Space Research).
Além da sua linha de investigação principal nas ciências do espaço, tem também trabalhado em projectos relacionados com o transporte ferroviário e com a sociologia da ciência. Está agora também envolvido no desenvolvimento de um modelo físico para o Sistema Terrestre.
Mantém também, desde estudante, uma ligação ao associativismo e à política. É membro do Conselho Consultivo para a Mobilidade Sustentável da FPCUB, uma organização de defesa do ambiente, e participa no Gabinete de Estudos do Partido Socialista (PS), em particular, na discussão sobre desafio das alterações climáticas.
Além do espaço, é um geek dos comboios e de Star Trek
É uma hipótese a que todos já fomos expostos pelas suas representações na ficção, em particular no universo cinemático e televisivo. Viajar à velocidade da Luz é uma matéria há décadas estudada e que parece ser possível, na teoria. No entanto, ainda há muito a descobrir para se darem passos signific
O caminho-de-ferro ainda é visto por muitos como uma tecnologia algo grosseira, pouco sofisticada e que pertence ao passado. Isto é, em parte, resultado do seu progressivo abandono e degradação, um pouco por todo o mundo, ao longo do século XX, em favor da universalização do automóvel e das viagens