“O grande sonho que tinha da nossa academia vai ser uma realidade. Em parceria com a Câmara Municipal da Maia, conseguimos encontrar uma solução que serve esse grande empreendimento do município, no qual teremos 22.000 metros quadrados de construção em 20 hectares”, explicou Jorge Nuno Pinto da Costa, ao discursar na gala Dragões de Ouro, no Coliseu do Porto, que assinalou as celebrações do 130.º aniversário do clube.
Em 31 de julho, a autarquia maiata aprovou por unanimidade em reunião extraordinária o programa estratégico para o futuro Parque Metropolitano da cidade, que vai dispersar um ‘campus’ tecnológico, residência sénior e zonas desportivas, entre outras valências, por mais de 376 hectares, dos quais 70 são propriedade daquela edilidade limítrofe do Porto, estando localizadas entre as freguesias de Nogueira e Silva Escura e de São Pedro Fins
“O projeto já está a ser realizado pelo arquiteto Manuel Salgado, mas que ninguém fique preocupado, porque a realização desse sonho não influenciará, de forma alguma, a vida corrente do nosso clube. Já temos garantido o financiamento para tão importante obra”, concluiu Jorge Nuno Pinto da Costa, que termina o atual mandato em meados de 2024.
De acordo com o Porto Canal, o projeto englobará um estádio com características para acolher jogos da II Liga e os principais duelos dos escalões de formação, reunindo cerca de 2.500 lugares cobertos, parque de estacionamento, zonas de imprensa e balneários.
O futuro complexo concentra ainda nove campos relvados com dimensões oficiais e mais um de superfície similar para o futebol de sete, sob autoria do escritório de arquitetura de Manuel Salgado, que concebeu o Estádio do Dragão e o Dragão Arena, ambos no Porto.
Já o edifício principal vai ser composto por uma zona técnica desportiva e a denominada Casa do Dragão, espaço residencial reservado a atletas acolhidos pelo FC Porto, onde existirão quase 70 quartos duplos, áreas de estudo e lazer ou uma zona de restauração.
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