“Fizemos o possível, apresentámos os nossos argumentos [em defesa da anulação]. Agora há que esperar uns dias pela sentença”, disse Dios Crespo à imprensa argentina, no final de uma reunião entre a equipa de advogados de Messi e representantes da FIFA.
Messi foi suspenso por quatro jogos pela Comissão Disciplinar da FIFA, tendo sido ainda multado em 10.000 francos suíços (perto de 9.400 euros), por alegadamente ter dirigido palavras insultuosas” a um árbitro assistente, na partida de qualificação sul-americana para o Mundial2018 contra o Chile, que a Argentina venceu por 1-0, com um golo do avançado do FC Barcelona, de grande penalidade.
O relatório elaborado pelo árbitro brasileiro Sandro Ricci não faz referência ao incidente, mas a FIFA fez saber a federação argentina que “solicitou informação adicional ao árbitro, bem como aos três assistentes”.
O assistente Emerson Carvalho disse que se apercebeu que Messi protestou uma falta assinalada contra a sua equipa, esbracejando e dizendo algo que não conseguiu ouvir, tendo mais tarde, através da comunicação social, percebido que se tratava de um insulto.
Sobre o incidente, Messi advogou que as palavras insultuosas por si proferidas foram “lançadas para o ar” e não dirigidas ao árbitro assistente.
“Se algumas das minhas palavras podem ter incomodado o primeiro árbitro assistente, devo esclarecer que não lhe foram dirigidas, mas antes lançadas para o ar, pelas quais peço, desde já, desculpa”, afirmou Messi, na defesa escrita que enviou ao organismo regulador do futebol mundial.
“A prova desta situação [que as palavras não lhe foram dirigidas] é que o árbitro assistente em nenhuma ocasião entrou em contacto com o árbitro principal para o advertir da minha conduta”, observou o jogador do FC Barcelona.
O internacional argentino já cumpriu o primeiro dos quatro jogos de suspensão em representação da seleção argentina, na derrota frente à Bolívia, por 2-0, a 28 de março, podendo agora falhar as partidas frente à Venezuela e Perú.
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