“A esposa Arianna, com os seus filhos Viktorija, Virginia, Miroslav, Dusan e Nikolas, a sua neta Violante, a sua mãe Vikyorija e o seu irmão Drazen, comunicam com pesar a injusta e prematura morte do seu exemplar esposo, pai, filho e irmão, Sinisa Mihajlovic”, comunicou a família em nota enviada à agência italiana ANSA.

No mesmo comunicado, a família lembra um “homem único e um profissional extraordinário”, que lutou “valentemente contra uma doença horrível”.

“Agradecemos aos médicos e enfermeiros que nos acompanharam ao longo dos anos, com carinho e respeito. Sinisa estará sempre connosco. Vivo em todo o amor que nos deu”, acrescenta o comunicado.

O antigo defesa, internacional em primeiro lugar pela antiga Jugoslávia e, mais tarde, com a independência, pela Sérvia, representou enquanto futebolista o Vukovar, o FK Vojvodina e o Estrela Vermelha, no qual se notabilizou.

Pela equipa de Belgrado, Mihajlovic foi campeão europeu, vencendo na final de 1990/91 o Marselha (0-0, 5-3 nas grandes penalidades), e duas épocas depois iniciou uma longa carreira em Itália, onde se viria a destacar como jogador, e, mais tarde, na função de treinador.

Ainda como jogar começou em Itália por representar a Roma e depois a Sampdoria, mas foi na Lazio e no Inter de Milão que teve mais conquistas.

No currículo, Mihajlovic somou, além de uma Liga dos Campeões, uma Taça Intercontinental, uma Supertaça europeia, uma Taça das Taças, duas ligas italianas, duas taças de Itália, duas supertaças de Itália e três campeonatos da antiga Jugoslávia.

Já como treinador deu os primeiros passos como adjunto no Inter de Milão, mas seguiu uma carreira como técnico principal no Bolonha, Catania, Fiorentina, AC Milan, Torino e também como selecionador da Sérvia.

O Bolonha foi o seu mais longo projeto enquanto técnico, primeiro em 2008/09 e em seguida de 2018/19 a 2022/23, clube que orientou já com o diagnóstico da doença, mas de onde viria a sair em setembro, face aos maus resultados na Série A.

Mihajlovic chegou a ser contratado e apresentado pelo Sporting, quando Bruno de Carvalho ainda estava à frente do clube, mas a destituição do antigo presidente levou a que a comissão de gestão do clube não contasse com o treinador, que não chegou a efetuar qualquer jogo pelos ‘leões’.

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