Esta situação que ameaça a nova época, depois de o Sindicato de Jogadores da Argentina ter proposto fazer greve no primeiro dia do campeonato, na sexta-feira, num momento de discórdia em relação à redistribuição de verbas das transmissões.
Em causa estão salários em atraso até quatro meses, devido ao facto de o Estado não ter cumprido com os clubes o estipulado em relação às receitas televisivas.
O governo aprovou o pagamento de 350 milhões de pesos à Federação argentina (AFA), no seguimento da rescisão de contrato de direitos televisivos, estabelecido ainda no governo de Cristina Fernández de Kirchner (2007-2015), segundo o qual os jogos seriam em sinal aberto.
Esta rescisão com o Estado levou já a AFA a licitar a transmissão dos jogos, que terão como partes interessadas o grupo espanhol Mediapro e os norte-americanos da ESPN e da Fox/Turner, mas que ainda não foram adjudicados.
A greve dos jogadores ainda é, no entanto, uma incógnita, com o Sindicato dos Jogadores a alertar que a verba agora entregue pelo Estado não é suficiente para saldar as dívidas dos clubes.
A AFA é dirigida desde 2016 por uma comissão criada pela FIFA e pela CONMEBOL (Confederação sul-americana), que tinha entre as suas tarefas a formulação de um novo estatuto e a convocação de eleições, que deverão acontecer no próximo mês.
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