Gilbert, que no ano passado falhou o Tour por opção da sua equipa na altura, a Quickstep, foi uma das muitas vítimas de queda na primeira etapa da prova, disputada no sábado debaixo de muita chuva, mas ainda conseguiu cortar a meta em Nice com mais 11 minutos do que o pelotão. Os exames realizados revelaram a fratura na rótula, a mesma que o obrigou a abandonar o Tour em 2018.
“Diagnosticaram-me uma nova fratura. A boa notícia é que é uma fratura sem deslocamento. O médico do hospital falou de um período de inatividade de duas a três semanas. Podia ter sido pior”, afirmou Gilbert.
O chefe de fila da equipa Lotto Soudal, que logo no primeiro dia ficou reduzida a seis corredores, também falou sobre a retirada da corrida do seu companheiro alemão John Degenkolb, também ele vítima de uma queda, mas conseguiu igualmente cortar a meta.
“Tenho um grande respeito pelo que fez o John, terminar a etapa depois de uma queda grave, percorrer 65 quilómetros sozinho e chegar dois minutos fora de tempo. Não teve o respeito dos juízes. Com a chuva e todos os acidentes, merecia pelo menos o respeito de ser integrado na classificação, embora depois não pudesse continuar. É inaceitável”, lamentou o campeão do mundo de 2012.
A segunda etapa, que se disputa hoje, arranca com o norueguês Alexander Kristoff (UAE Emirates) na liderança, com a caravana a percorrer uma ligação de 186 quilómetros entre Nice Haut Pays e Nice, que inclui duas contagens de montanha de primeira categoria e uma de segunda.
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