Os ‘encarnados’ eram um dos cinco primodivisionários representados no executivo liderado por Pedro Proença, juntamente com FC Porto, Sporting, Tondela e Gil Vicente, num elenco que conta também com Mafra, Leixões e Cova da Piedade, da II Liga.
A direção da LPFP foi reeleita em 12 de junho de 2019, quando Pedro Proença, que preside ao organismo desde 2015, foi candidato único e recebeu 46 dos 48 votos possíveis.
Na quinta-feira, Proença pediu à Mesa da Assembleia Geral (AG) a marcação de uma reunião magna para 09 de junho, para discutir a governação do organismo e apreciar o apoio anunciado para os clubes da II Liga, entre outros pontos da ordem de trabalhos que podem ser agendados pelos emblemas profissionais.
Neste encontro que juntou os líderes dos 18 clubes da I Liga, o presidente do Sporting de Braga, António Salvador, pediu a demissão dos clubes que integram a direção da LPFP.
Uma outra fonte ligada ao processo confirmou à Lusa que, na reunião de quinta-feira, Pedro Proença realçou que o seu lugar está sempre à disposição dos clubes, rejeitando que o antigo árbitro tenha colocado o lugar à disposição, acrescentando que o presidente do organismo vai apresentar na AG um modelo de governação com uma direção executiva, sem clubes representados.
A liderança de Proença tem sido questionada depois de ter sido divulgada uma carta do dirigente ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, solicitando a sua influência para fossem transmitidos em sinal aberto os restantes 90 jogos da I Liga, que tem reinício previsto para 04 de junho, depois da interrupção devido à pandemia de covid-19.
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