O Benfica pedia uma indemnização de 14 milhões de euros ao treinador de futebol, por incumprimento de contrato, contactos mantidos com um funcionário do Sporting ainda durante a vigência do anterior vínculo e pela apropriação de 'software' confidencial do clube, enquanto Jorge Jesus reivindicava o pagamento do último mês de salário.
“A Sport Lisboa e Benfica, SAD e Jorge Jesus, no processo que corre termos no Juízo de Trabalho do Barreiro, vieram reciprocamente desistir dos pedidos por cada um formulados e prescindir das custas de parte respetivas, pondo assim, com a decorrente homologação, fim ao processo”, lê-se no acordo.
As partes entenderam que “o lapso de tempo entretanto decorrido e a necessidade de preservação da imagem de cada um dos protagonistas impõe que se ponha termo ao presente conflito aliviando o Tribunal do encargo de promover a Audiência Final em múltiplas sessões, necessariamente prolongadas no tempo”.
“Acresce que a dimensão inevitavelmente publicitada das sessões de julgamento arrastaria uma exposição pública de ambas as partes de onde resultaria, porventura, maior agastamento recíproco, numa escalada geradora de mais danos que benefícios, independentemente da sorte que o pleito viesse a ter”, remata o acordo, subscrito pelos advogados João Correia e Rogério Alves, mandatários de Benfica e Jorge Jesus, respetivamente.
No final da época 2014/15, Jorge Jesus deixou o Benfica, clube com o qual terminava contrato em junho de 2015, depois de seis temporadas, e assinou pelo Sporting.
No Benfica, o técnico conquistou 10 títulos, entre eles, três de campeão nacional.
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