“Vamos analisar tudo o que podemos fazer com as autoridades do futebol para garantir que a Superliga não aconteça como está planeada. Isto não é uma boa noticia para os adeptos nem para o futebol deste país. Não gosto da aparência desta proposta e farei tudo o que puder para que não aconteça”, afirmou Boris Johnson aos jornalistas ingleses.

Além do primeiro-ministro, no Reino Unido várias vozes já se mostraram contra o projeto da Superliga, desde pessoas ligadas à política, como antigo jogadores e adeptos dos seis clubes ingleses envolvidos (Manchester United, Chelsea, Arsenal, Tottenham, Manchester City e Liverpool).

A criação de uma Superliga europeia de futebol foi no domingo anunciada, em comunicado, por 12 dos principais clubes de Espanha, Inglaterra e Itália, que pretendem desenvolver uma competição de elite, concorrente da Liga dos Campeões, em oposição à UEFA.

AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, “uniram-se na qualidade de clubes fundadores” da Superliga, indica o comunicado.

Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores — apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.