Bottas, que arrancou da terceira posição, venceu, deixando o alemão Sebastian Vettel (Ferrari) a 11,376 segundos e o britânico Lewis Hamilton (Mercedes) a 11,786 segundos, respetivamente.
Estes resultados permitem à Mercedes igualar o feito que a Ferrari conseguiu entre 1999 e 2004.
Bottas venceu pela terceira vez este ano com o tempo de 1:21.46,755 horas, com 13,343 segundos de vantagem sobre o alemão Sebastian Vettel (Ferrari), que partia da ‘pole position'. Hamilton fechou os lugares do pódio na terceira posição, a 13,858 segundos do companheiro de equipa.
Depois de a qualificação ter sido adiada para hoje devido ao tufão Hagibis, a Ferrari garantiu os dois primeiros lugares da grelha, relegando os dois Mercedes para a segunda linha.
Mas o piloto finlandês, que não vencia desde o GP do Azerbaijão disputado em abril, saltou para o comando logo no arranque depois de Vettel ter feito uma falsa partida, que passou incólume, ultrapassando ainda o monegasco Charles Leclerc.
O mais jovem dos pilotos da Ferrari envolveu-se num toque com o holandês Max Verstappen (Red Bull) na segunda curva, que resultou em danos na asa dianteira do seu monolugar e num pião do Red Bull. Leclerc manteve-se ainda duas voltas em pista, largando detritos pelo asfalto, enquanto Verstappen teve de recolher definitivamente às boxes.
Esse incidente viria a ser determinante para o desfecho da corrida, pois o tempo perdido por Leclerc impediu o monegasco de ir além do sexto posto final, já a uma volta de Bottas.
O finlandês respondeu à tática de duas paragens que a Ferrari adotou para Vettel com uma estratégia semelhante, que deixou Hamilton desagradado.
O britânico acabaria por ir duas vezes às boxes, mais tarde do que os rivais, mas não conseguiu ultrapassar Vettel no assalto final que empreendeu nas últimas duas voltas. No entanto, somou um ponto extra por ter realizado a volta mais rápida da corrida, o que viria a ser decisivo nas contas do título de Construtores.
Bottas conquistou, assim, a sexta vitória da carreira, terceira da temporada, tornando-se no primeiro piloto a ganhar em Suzuka depois de partir da segunda linha da grelha.
"Consegui controlar a corrida. Foi divertido. O ritmo era bom", resumiu o finlandês.
Vettel assumiu que cometeu "um erro" na partida e que nunca teve ritmo para os Mercedes. "O Bottas voava. Com a falta de ritmo de hoje, o segundo lugar foi o melhor possível", garantiu.
O tailandês Alexander Albon (Red Bull) conseguiu o melhor resultado da carreira ao terminar na quarta posição, a 59,537 segundos do vencedor, com o espanhol Carlos Sainz Jr. (McLaren) na quinta posição, a 1.09,101 minutos de Bottas.
Com estes resultados, a Mercedes chegou aos 612 pontos no Mundial de Construtores e festejou, desde já, o troféu, quando ainda faltam quatro corridas para o final da temporada, igualando o feito conseguido pela Ferrari entre 1999 e 2004, na vigência do alemão Michael Schumacher.
Na próxima corrida, dentro de duas semanas, no México, Lewis Hamilton poderá festejar, também, o título de pilotos se vencer e rubricar a volta mais rápida e o companheiro de equipa não for além da quarta posição.
(Notícia atualizada às 10h05)
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