A formação do Rio de Janeiro só dependia de si própria, de um triunfo no Morumbi, e falhou, mas foi ajudado pelo conjunto de Abel Braga, a única das 10 equipas que jogou em casa na ronda que não foi capaz de marcar um golo (0-0).
O ‘Fla’ somou, assim, umas das derrotas mais saborosas da sua história, para acabar com 71 pontos, contra 70 do Internacional, 68 do Atlético Mineiro e 66 do São Paulo, que seguem diretamente para a Taça Libertadores, juntamente com o Palmeiras.
A formação de Abel Ferreira acabou no sétimo lugar, com 58 pontos, depois de se despedir com um desaire por 2-0 no reduto do Atlético de Mineiro, vencedor com tentos de Jair, aos 79 minutos, e Eduardo, aos 89.
No Morumbi, o São Paulo chegou à vantagem no quarto minuto de compensação da primeira parte, graças a um livre direto apontado por Luciano, depois de uma falta na meia lua de Éverton Ribeiro sobre Tchê Tchê.
Em desvantagem, o Flamengo entrou a segunda parte ao ataque e restabeleceu a igualdade aos 51 minutos, por Bruno Henrique, de cabeça, depois de um primeiro cabeceamento de Gustavo Henrique, após um canto de Éverton Ribeiro.
O São Paulo só demorou, porém, sete minutos a recolocar-se na frente, por Pablo, que aproveitou uma preciosa assistência de Dani Alves, depois de um mau passe do guarda-redes Hugo Sousa.
O Flamengo nunca mais conseguiu reagir e ficou à espera de um ‘milagre’ no Beira-Rio, que o Internacional não conseguisse vencer em casa o Corinthians.
A formação de Abel Braga criou uma série de oportunidades para marcar, mas a bola ou bateu nos ‘ferros’ ou saiu ao lado e, quando entrou, o VAR anulou: foram dois tentos anulados, um a acabar a primeira parte e outro já nos descontos, a acabar.
O Internacional ainda fez a festa, mas o golo foi apontado em fora de jogo, pelo que o título foi mesmo para o Flamengo, o seu sétimo: bastaram 71 pontos, que só dariam para o quarto lugar na época passada.
Em 2019, o Flamengo, de Jorge Jesus, ganhou o ‘Brasileirão’ com 90 pontos, e com um conjunto muito similar ao que Domènec Torrent, primeiro, e Rogerio Ceni tiveram à sua disposição. Valeu agora a ‘incompetência’ do Internacional.
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