"A recetividade é grande, as pessoas querem esta recandidatura. São cinco anos de trabalho, obra feita, de amor e dedicação ao Sporting. Queremos seguir em frente, aprendendo com o que fizemos de bem e de menos bem. Olhando também para os erros, e perante o que foi bem feito, é sempre mais importante para o Sporting continuar este trabalho e com o líder de um projeto que se tornou vencedor", afirmou aos jornalistas, à saída da AR.
Depois de Frederico Varandas e Fernando Tavares Pereira, ambos na terça-feira, e Carlos Vieira, também hoje, foi a vez do ex-líder ‘leonino' explanar as suas ideias aos deputados afetos ao clube de Alvalade, numa sessão de esclarecimentos que durou perto de duas horas.
Bruno de Carvalho disse que, desde que assumiu a presidência, em 2013, o Sporting "conseguiu reconquistar muito terreno aos rivais".
"Sou alguém que apareceu no Sporting e que as pessoas não conheciam, mas que apresentou um programa de 120 medidas em 2011 (nas eleições perdidas para Godinho Lopes) e que as cumpriu todas. A vontade dos sportinguistas será sempre respeitada", referiu.
O ex-presidente, que foi destituído na Assembleia-Geral (AG) de 23 de junho, mostrou-se confiante quanto à validade da sua candidatura, que na quarta-feira foi rejeitada, e reforçou as críticas à comissão de fiscalização dos ‘leões'.
"A comissão de fiscalização não é isenta, nem imparcial. Não é verdade que esteja a socorrer-se dos regulamentos de fevereiro. Se, por culpa da ex-Mesa da AG, os estatutos só agora, há poucos dias, foram colocados na conservatória, o regulamento não existe. É simples", salientou.
De resto, esta demora na ratificação da alteração de estatutos deve-se, segundo Bruno de Carvalho, à "incompetência" da Mesa da AG demissionária, liderada por Jaime Marta Soares.
Na véspera, em entrevista à SIC Notícias, Bruno de Carvalho já tinha considerado que o processo disciplinar de que foi alvo pela comissão de fiscalização baseia-se em regulamentos que não estavam em vigor na altura em que o mesmo lhe foi aplicado.
O ex-presidente revelou que o processo disciplinar lhe foi aplicado há mais de um mês com base num regulamento que foi registado em cartório há poucos dias e que não tem efeitos retroativos.
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