Em entrevista à SIC, o presidente do Sporting afirmou que  "parte destes jogadores (que rescindiram) já estava prevista a saída". Bruno de Carvalho foi mais longe e afirmou que, por sua vontade, "William e Rui Patrício já deviam ter saído na época passada" e que "já se percebeu que foi um ato errado".

Questionado sobre se era verdade ou não o que Rui Patrício escreveu na carta de rescisão e que referia que Jorge Jesus tinha sido suspenso a seguir ao jogo com o Marítimo, Bruno de Carvalho respondeu taxativamente "absolutamente falso".

Na entrevista em que garantiu que na próxima semana será apresentado o novo treinador do Sporting, o presidente leonino afirmou que o Sporting "vai lutar por aquilo que são os seus objetivos que é vencer as competições em que está presente".

Questionado sobre convites a nomes avançados pela imprensa a Luís Filipe Scolari, Sá Pinto e Mano Meneses, Bruno de Carvalho negou que tenham sido convidados a treinar o clube de Alvalade, dizendo inclusivamente que não conhece Mano Menezes. "Houve muita gente no mercado a lançar boatos para parecer que a crise do Sporting é uma coisa absolutamente medonha mas nós estamos a trabalhar".

Assumindo que nunca seria fácil escolher um substituto para Jorge Jesus, Bruno de Carvalho fez questão de salientar que "não houve uma demissão de Jorge Jesus, houve uma rescisão por mútuo acordo, que é muito diferente de uma demissão", salientou, escusando-se a responder se o clima de instabilidade fez com que fosse mais complicado encontrar um novo técnico para os leões.

Bruno de Carvalho recuou na conversa ao post escrito após o jogo com o Atlético de Madrid e que precipitou uma série de reações na equipa e no clube e afirmou que "não devia ter feito o post de Madrid e quem sofreu as consequências fui eu". Recordou que tinha sido assobiado no estádio e os jogadores aclamados "numa volta olímpica" no pós-Madrid.