“Sinto a equipa confiante. Jogamos em casa contra um adversário difícil. Percebemos muito bem o adversário que temos pela frente, é uma equipa com boas dinâmicas, que estão completamente identificadas. Agora, é sabermos o que temos de fazer tanto no momento defensivo, como ofensivo. Preparámo-nos da melhor maneira e importante é reagirmos à Benfica, perante os nossos adeptos, num jogo que todos anseiam jogar”, expressou o treinador, em conferência de imprensa de antevisão, no Benfica Campus.
A meio da semana, os ‘encarnados’ saíram derrotados da visita ao Bayern de Munique, por 1-0, num jogo em que Bruno Lage optou por adotar um sistema tático defensivo e em que, do ponto de vista ofensivo, o Benfica não efetuou qualquer remate à baliza de Neuer, respeitando as críticas à abordagem, inclusive de figuras como António Simões.
“Após o jogo, falei com os jogadores e senti que se podia ter feito mais com o Bayern. Isso deixa-nos com perspetivas de que amanhã [domingo] poderemos fazer um grande jogo. Depois do que fizemos na Liga dos Campeões, a energia que queremos canalizar é esse sentimento de que podíamos ter feito mais”, apontou Bruno Lage, com 48 anos.
Em relação à importância do encontro, tendo em conta que os ‘dragões’ somam mais cinco pontos do que as ‘águias’ — que tem um jogo em atraso – e o Sporting, que visita o Sporting de Braga, pode ainda capitalizar o resultado do ‘clássico’ para se afastar na frente, o técnico considera que, numa fase inicial da época, “nenhum jogo é decisivo”.
“À 10.ª jornada, nenhum jogo é decisivo. Contudo, é importante fazermos um grande jogo perante os nossos adeptos. Temos de olhar para o jogo, criarmos oportunidades, marcar golos e ganhar. O mais importante é aquilo que poderemos fazer”, sublinhou.
O lateral dinamarquês Bah já treinou sem limitações e está disponível para o ‘clássico’, confirmou Bruno Lage, que comentou ainda os rumores sobre as possíveis saídas de Otamendi e Beste em janeiro, assegurando que os dois jogadores estão muito focados no clube e no duelo com o FC Porto, que o Benfica encara sempre “de forma ofensiva”.
“Analiso sempre os jogos de forma ofensiva, é a forma como eu trabalho. Definir muito bem a estratégia ofensiva primeiro e, depois, como defender determinado adversário. O FC Porto tem características muito interessantes, tem um ponta de lança muito forte na área e dinâmicas muito boas dos alas. O que nos preocupa é o que teremos de fazer com bola e, depois, perceber a maneira como o FC Porto se vai posicionar”, ressalvou.
O Benfica, terceiro colocado, com 22 pontos, mas menos um jogo, recebe o FC Porto, segundo, com 27, no domingo, às 20:45, no Estádio da Luz, em Lisboa, em jogo da 11.ª jornada da I Liga, com arbitragem de João Pinheiro, da associação de Braga.
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