O título de campeão do Mundial de Motonáutica F2 vai ser decidido em Portugal. Na última prova do campeonato que se disputa este fim de semana na Albufeira da Pala, em Baião, dos 24 pilotos inscritos oriundos de 14 países, cerca de "seis estão em condições, ao nível de pontuação, de sagrarem-se campeões", sublinhou Mário Sousa, do Clube Náutico de Ribadouro e um dos responsáveis da organização da competição em solo português.

O favoritismo recai no sueco Pierre Lundin, em Rashed Al Qemzi, dos Emirados Árabes Unidos e no francês Nelson Morin, três primeiros classificados, numa prova abrilhantada com a presença de Duarte Benavente, piloto da F1 da Motonáutica.

São esperadas "cerca de 20 mil pessoas" espalhadas nas margens do rio Douro, entre Cinfães, Marco de Canaveses e Baião, numas "bancadas naturais". A pista desenhada numa extensão de "1.800 metros", terá uma "reta de 600 metros" que permitirá aos pilotos "atingirem 200 km/h", explicou Mário Sousa. "É uma das melhores pistas do mundo. A localidade é naturalmente bonita e larga", acrescentou.

Numa competição muito disputada, e em que para mais decidirá o título mundial, o dirigente sublinhou que a “Proteção Civil, polícia marítima e bombeiros estão preparados para garantir a segurança acrescida” de uma competição com a chancela da Union Internacionale Motonautique e da Federação Portuguesa de Motonáutica.

Hoje, sábado, depois das inspeções técnicas, haverá treinos livres e cronometrados e provas de qualificação para apurarem os 18 pilotos, dos 24 presentes, que no domingo, “voam” a partir do pontão de largada pelas águas do Douro nas provas no quadro principal que vão determinar o vencedor do Grande Prémio Portugal F2, e por inerência, o campeão do mundo.

Questionado sobre a possibilidade da Albufeira da Pala, em Baião, receber uma prova da F1 de Motonáutica, Mário Sousa esclarece que tal só não acontece pela necessidade de “existirem melhoramentos em terra, o Paddock tem de ser maior” e porque a região não consegue ainda responder em capacidade hoteleira”. No entanto, sustenta que “com melhoramentos podemos aspirar”, garante.