“Julian Alaphilippe foi operado na manhã de segunda-feira para corrigir as fraturas que sofreu na mão direita no domingo, na Volta à Flandres. Estamos satisfeitos por poder anunciar que correu tudo bem para o campeão do mundo, que terá de usar gesso nas próximas três semanas”, informou a formação belga no seu sítio oficial na Internet.

A Deceuninck-QuickStep detalhou ainda que, quando o gesso for retirado, o francês reiniciará os treinos e começará a fisioterapia para recuperar a mobilidade total da sua mão.

“A queda foi um momento assustador e, quando me encontrava no chão, pensei no pior. Felizmente, não foi assim tão mau. Estou muito agradecido aos médicos da corrida, mas também às equipas médicas dos hospitais de Ronse e Herentals por tudo o que fizeram por mim nas últimas 24 horas”, destacou Alaphilippe, citado no comunicado da sua equipa.

Desde que se sagrou campeão mundial de estrada, em 27 de setembro, a ‘estrela’ francesa tem tido um percurso atribulado: foi desclassificado, por ‘sprint’ irregular, na Liège-Bastogne-Liège, depois de perder o primeiro lugar por ter festejado antes de tempo, venceu a Flèche Brabançonne e, este domingo, colidiu com uma moto da organização da Volta à Flandres.

Quando caiu, a cerca de 35 quilómetros da meta, o ciclista da Deceuninck-QuickStep seguia isolado na companhia do holandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix), que viria a ser o vencedor do ‘Monumento’ belga, e do belga Wout van Aert (Jumbo-Visma), que seria segundo classificado na clássica.