Em comunicado, a FPR indica que vai “formalizar, junto das autoridades policiais, queixa-crime contra incertos” no sentido de “responsabilizar criminalmente os responsáveis pelas cenas absolutamente lamentáveis e degradantes que se verificaram nas bancadas do campo da Tapada da Ajuda”.
O organismo máximo do râguebi português manifesta também a intenção de “participar disciplinarmente contra todos os jogadores, treinadores e dirigentes, bem como contra os dois clubes (…) no sentido de serem aplicadas todas as medidas disciplinares aplicáveis em função dos factos que forem dados como provados”.
A FPR indica que a competição será retomada quando estiverem concluídas todas as diligências de natureza disciplinar agora iniciadas, e quando a direção considerar que estão “reunidas as condições de segurança e integridade moral e organizacional”.
O organismo considera que os acontecimentos de sábado foram “os mais graves de uma série de incidentes verificados desde a primeira jornada da presente época desportiva, que incluem invasões de campo, um número recorde de castigos por agressões e ofensas, incidentes envolvendo dirigentes e público, e até uma agressão a menor que foi exemplarmente castigada”.
Segundo a FPR, “a extrema gravidade dos acontecimentos extravasa o mero âmbito dos regulamentos e exige medidas firmes, ainda que inéditas, no sentido de proteger a imagem do râguebi português e os seus valores”.
No sábado, o encontro Direito-Agronomia ficou marcado por cenas de violência nas bancadas e no relvado, e pela ausência da equipa de arbitragem, que levou a que o jogo, que Agronomia venceu por 15-12, fosse dirigido por um individuo recrutado da bancada.
Na outra meia-final do campeonato nacional de râguebi, disputada no domingo, o Belenenses venceu o Dramático de Cascais, por 37-10
A final da competição está agenda para o próximo sábado.
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