No Estádio Internacional de Yokohama, as suecas, que tinham eliminado a Austrália nas meias-finais, capitalizaram o domínio que exerceram na primeira parte e adiantaram-se no marcador, aos 34 minutos, através da avançada Stina Blackstenius, que assinou o quinto golo no torneio.
Depois de já ter surpreendido os Estados Unidos nas ‘meias’, o Canadá também não se intimidou com o claro favoritismo das nórdicas, vice-campeãs mundiais e vice-campeãs olímpicas, e chegou ao empate no segundo tempo, por intermédio de Jessie Fleming, aos 67 minutos, de grande penalidade.
O empate no final do tempo regulamentar obrigou a mais 30 minutos de jogo em Yokohama, durante os quais nenhuma das seleções conseguiu marcar, ainda que a Suécia tenha ficado muito próxima de o conseguir já nos minutos finais.
O duelo pelo ouro teve de ser decidido no desempate por grandes penalidades e, embora nenhuma das equipas tenha sido particularmente eficaz, as canadianas acabaram por ser mais certeiras, concretizando três dos seis remates, face aos dois das suecas, que, inclusive, viram a experiente ‘capitã’ Caroline Seger (36 anos) falhar o quinto pontapé, que lhes daria a vitória.
Após conquistar o ‘bronze’ nas duas edições anteriores dos Jogos Olímpicos, em Londres2012 e Rio2016, o Canadá sagrou-se campeão olímpico pela primeira vez e sucede à Alemanha no lugar mais alto do pódio.
Já a Suécia voltou a ficar com a ‘prata’, cinco anos depois de também ter perdido a final do torneio olímpico, diante das alemãs, no Brasil.
No terceiro posto do pódio ficaram os Estados Unidos, recordistas de medalhas de ouro (1996, 2004, 2008 e 2012), que na quinta-feira venceram a Austrália por 4-3 e arrecadaram o bronze pela primeira vez.
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