“Esta decisão surge na sequência de uma reunião de cinco horas, no fim da qual foi concluído não existirem condições para a implementação do plano de preparação para o Campeonato do Mundo, plano esse já apresentado e aprovado pela federação iraniana, Liga e clubes, mas permanentemente minado devido à oposição sistemática movida contra a federação e contra o selecionador iraniano, por parte de agentes desportivos não interessados no sucesso da seleção nacional”, lê-se no comunicado do técnico.

Carlos Queiroz comanda a seleção asiática desde 2011, tendo, desde então, enfrentado vários obstáculos, que o levaram a um pedido de demissão, em fevereiro de 2016, que foi revogado em maio último, após ter recebido o apoio do governo e da federação iraniana.

“Depois de um ano de 2016 sem derrotas, em que a seleção do Irão ascendeu à liderança do respetivo grupo de qualificação para o Mundial e confirmou o seu estatuto de melhor seleção asiática do ‘ranking’ da FIFA, a federação iraniana reconheceu não ter as condições nem a autoridade para a implementação do plano já aprovado”, rematou Queiroz.

Após cinco jogos, o Irão lidera o Grupo A de qualificação asiática para o Mundial2018, com 11 pontos, mais um do que a Coreia do Sul, ocupando atualmente o 29.º posto do ‘ranking’ da FIFA.