Queiroz viu a equipa subir ao 27.º lugar do ‘ranking’ da FIFA, ocupando a melhor posição entre todas as seleções asiáticas, e perto dos melhores registos que já teve, com um 19.º lugar em 2006 e 15.º em 2005.
“O Irão tem tido ao longo dos anos muitos jogadores e treinadores talentosos, mas nunca estiveram em dois Mundiais seguidos”, lembrou Queiroz, em entrevista ao sítio oficial da FIFA.
O técnico, que foi selecionador de Portugal no Mundial 2010, na África do Sul, onde foi eliminado nos oitavos de final pela Espanha, que se sagraria campeã mundial, justificou que o seu sonho no Irão passa por garantir essa presença consecutiva.
“A minha missão e o meu sonho é o de assegurar que têm êxito. Temos que evitar erros do passado se queremos atingir esse objetivo”, adiantou o técnico, que orientou a equipa asiática no Mundial2014 do Brasil (eliminada na fase de grupos).
Para já o Irão lidera o grupo A da zona asiática, com dez pontos, resultado de um empate e três vitórias, a última das quais a 11 de outubro em Teerão frente à favorita Coreia do Sul (1-0).
“Jogar frente a eles foi um grande desafio e aprendemos muito. Não tínhamos nada a perder, enquanto eles têm uma grande reputação devido ao facto de terem organizado um Mundial [em 2002, em conjunto com o Japão] e terem uma ótima seleção, com grandes jogadores”.
Carlos Queiroz considera que a luta pelo apuramento continua, apesar dessa vitória frente aos sul-coreanos, e que a sua equipa precisa “de mais vitórias e mais pontos”, embora a realidade do futebol iraniano esteja a mudar para melhor.
“Melhoram a cada ano. Quando comecei a trabalhar no Irão tínhamos apenas um futebolista a jogar na Europa. Agora temos onze”, salientou o técnico, reiterando que é preciso continuar a trabalhar “para alcançar o impossível”.
Na sua história o Irão esteve nos Mundiais de 1978, 1998, 2006 e 2014, edições em que foi eliminado na primeira fase.
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