Jakobsen, de 23 anos, mantém-se em coma induzido, e, ainda de acordo com a equipa clínica, uma tomografia efetuada mostra que, aparentemente, o tecido cerebral não terá sido danificado.
“As principais lesões situam-se ao nível do rosto. Felizmente, a visão não foi afetada. O estado de saúde é grave, mas estável”, adiantou o diretor-adjunto do hospital de Sosnowiec, Pawel Gruenpeter.
O responsável clínico admitiu ainda que hoje será feito um procedimento para acordar Jakobsen do coma.
N ‘sprint’ final, em Katowice, Jakobson (Deceuninck-Quick Step) estatelou-se nas barreiras de proteção, depois de ser ‘apertado’ por Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma).
A queda de Jakobsen acabou por provocar uma ‘onda’ de outras quedas, incluindo a do próprio Groenewegen, já depois de cruzar a meta, com vários ciclistas a acabarem por ir para o hospital.
Entre eles, os franceses Marc Sarreau (da Groupama-FDJ), com um traumatismo nas costas e roturas ligamentares múltiplas, bem como Damien Touzé (Cofidis), que teve de ser operado a uma tripla fratura numa mão.
O espanhol Eduard Prades também teve de ser hospitalizado, com uma fratura numa vértebra, depois de embater nas barreiras e a sua equipa, a Movistar, já informou que o ciclista seguirá hoje para Espanha.
Os três portugueses na corrida, todos da UAE Emirates, entraram no pelotão e foram poupados à queda: Ivo Oliveira em 31.º, Rui Costa em 37.º e Rui Oliveira em 40.º, com o mesmo tempo do vencedor, ou seja 4:31.50 horas.
A segunda etapa da Volta a Polónia decorrerá hoje, numa distância de 151 quilómetros entre Opole e Zabrze.
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