“Vamos ter um jogo muito difícil, contra, na minha opinião, a melhor equipa do campeonato português, um conjunto muito forte em todos os aspetos. Penso que, ao mesmo tempo, será um desafio extremamente aliciante para a minha equipa poder crescer e, mais uma vez, poder demonstrar a sua capacidade em campo”, afirmou, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro.
Como já referiu nas antevisões dos desafios face a Benfica e Sporting, Costinha não é apologista de ‘autocarros’ e pretende também assumir o jogo, procurar que a sua equipa mostre “personalidade” e tentar aproveitar alguns erros que os ‘azuis e brancos’ possam cometer para alcançar um bom resultado.
“O que eu acho que o Nacional tem de fazer é não se deixar intimidar. Além do FC Porto ser uma excelente equipa, é um belíssimo estádio, com um apoio muito forte, à semelhança do que foi em Alvalade, onde a minha equipa não se amedrontou. No Dragão, será igual. Penso que será um bom clima para fazermos um bom jogo”, salientou.
O FC Porto está num excelente momento de forma, já que está na maior série vitoriosa de sempre, com 17 triunfos consecutivos em todas as provas, liderando o campeonato com cinco pontos de avanço sobre o segundo classificado, o Sporting, mas Costinha desvalorizou o assunto e justificou.
“Penso que, para qualquer treinador, o mais importante é chegar ao final do campeonato e saber que atingiu os seus objetivos. Se tem um recorde de 30 ou 40 jogos sem perder e, depois, não consegue os objetivos, não interessa. Acho que também é dessa maneira que pensa o treinador do FC Porto”, referiu.
O técnico dos insulares disse ainda que não lhe passa pela cabeça focar as atenções em quebrar a onda vitoriosa do conjunto de Sérgio Conceição.
“Não se trata de querer ser o herói que derrotou o FC Porto. O que eu disse aos meus jogadores é que o FC Porto quer a 18.ª (vitória consecutiva) e nós queremos fazer a terceira”, assumiu.
A ida ao Dragão tem um significado especial para o antigo internacional português, que jogou no FC Porto entre 2001 e 2005, embora também tenha deixado uma garantia.
“Foi uma casa muito importante para a minha carreira profissional. Gratidão eterna ao clube e aos adeptos, que sempre me trataram muito bem, mas eles também sabem que, quando o jogo começar, o que quero é vencer. É uma das filosofias que o clube me incutiu quando estive lá a trabalhar e não vou mudar”, garantiu.
O guarda-redes Daniel Guimarães recuperou de lesão e está apto, tal como o defesa central Rosic, reforço da reabertura do mercado em janeiro, que poderá fazer a estreia. Já a outra contratação, Filipe Ferreira, ainda não entra nas contas de Costinha.
O Nacional, 11.º classificado, com 19 pontos, visita o FC Porto, primeiro, com 39, na segunda-feira, com o apito inicial marcado para as 21:15.
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