“Não existem razões para que prossigam os jogos e os eventos desportivos, e penso, nomeadamente, no campeonato de futebol. Lamento, mas todos os adeptos devem acatar a decisão”, disse o primeiro-ministro italiano, numa conferência de imprensa na sede do Governo, em Roma.

Na sua declaração, Giuseppe Conte não mencionou os jogos da Liga dos Campeões ou da Liga Europa previstos para as próximas semanas naquele país, nem outras modalidades.

A decisão governamental, com efeitos imediatos, vai afetar o campeonato italiano durante várias semanas, no qual a líder isolada Juventus, do internacional português Cristiano Ronaldo, luta pelo título, juntamente com a Lazio, segunda classificada, com 62 pontos, menos um que a ‘vecchia signoria’, e Inter de Milão, que é terceiro, com 54.

A Roma, treinada pelo português Paulo Fonseca, mantém-se em quinto, com 45, ao fim de 26 jornadas, tal como o Nápoles (sexto, com 39), em que joga o compatriota Mário Rui, ambas a lutar por lugares europeus.

Relativamente às competições europeias, a receção da Juventus aos franceses do Lyon, prevista para 17 de março, da segunda mão dos ‘oitavos’ da Liga dos Campeões, assim como o Inter de Milão-Getafe, na quinta-feira, da primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa, são ainda uma incógnita, uma vez que a UEFA não se pronunciou, até ao momento, sobre a decisão do Governo transalpino.

Inserida na segunda competição mais importante de clubes da UEFA, a Roma joga em Sevilha igualmente na quinta-feira, devendo receber, em 19 de março, a equipa andaluza no Estádio Olímpico.

Em ano de Europeu de futebol, Roma é uma das 12 cidades anfitriãs e vai acolher o jogo de abertura entre Itália e Turquia, do grupo A.

A epidemia de Covid-19 foi detetada pela primeira vez em dezembro na China e desde então foram infetadas mais de 110 mil pessoas, mas a maioria já recuperou.

A doença provocou até ao momento cerca de 3.800 mortos em todo o mundo.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave da epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 7.900 contaminados, estando neste momento cerca de 16 milhões de pessoas em quarentena no norte do país.

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