“É verdade que o passado pertence aos museus (e quem melhor do que eu para dizê-lo), mas, felizmente, o futebol tem memória e eu também. A história não pode ser apagada, é escrita diariamente com resiliência, espírito de equipa, persistência e muito trabalho árduo. E aqueles que não compreenderem isto, nunca alcançarão a glória e o sucesso”, manifestou o avançado luso, através das redes sociais.

Na mesma publicação, Ronaldo refere que “mais importante do que quantidade de vezes que caímos na vida é a rapidez e a força com que nos levantamos”, e vincou que “os verdadeiros campeões não quebram”, assumindo, ao mesmo tempo, que a Juventus já só pensa nos próximos desafios e no que ainda pode “alcançar esta temporada”.

A Juventus foi eliminada nos oitavos de final da Liga dos Campeões pelo segundo ano seguido, desta vez perante o FC Porto, que venceu por 2-1 na primeira mão e, na terça-feira, perdeu por 3-2 em Turim, após prolongamento, mas beneficiou dos golos fora de casa para seguir em frente.

Desde então, Cristiano Ronaldo tem sido alvo de várias críticas, não só pela pouca influência que teve nos dois jogos, mas também pela forma como, na barreira, virou as costas à bola no livre de Sérgio Oliveira, no segundo tento dos ‘dragões’ na terça-feira.

O ‘capitão’ da seleção portuguesa, de 36 anos, está a cumprir a terceira época na Juventus, com a qual tem contrato até junho de 2022, mas tem aumentado a especulação quanto a uma eventual saída já no final da presente temporada.

A formação de Turim, que venceu as últimas nove edições da Liga italiana, ocupa atualmente o terceiro lugar da prova, a 10 pontos do líder Inter de Milão, ainda que com um jogo em atraso.