"Demorei muito tempo para dizer as palavras ‘estou a retirar-me’. Muito, muito tempo. Mas agora estou pronta. Estou pronta para não sentir dor todos os dias. Estou pronta para ser uma esposa, um dia uma mãe. Estou pronta para continuar a crescer a cada dia para ser a melhor pessoa e um modelo a seguir. Estou pronta para o resto da minha vida”, justificou.
Em Londres2012, Franklin, então com 17 anos, foi a primeira mulher norte-americana a conquistar quatro medalhas de ouro numa única edição de Jogos Olímpicos.
No ano seguinte, foram seis as vezes que subiu ao mais alto lugar do pódio nos mundiais de Barcelona – houve quem vaticinasse que ia dominar a natação feminina como Michael Phelps o fazia na masculina, contudo, estas foram as derradeiras medalhas de ouro da sua vida desportiva.
Depois de Barcelona, recusou a oportunidade financeira de se tornar profissional, optando por ingressar na Universidade da Califórnia-Berkley, representando a sua equipa, altura do primeiro revés na carreira, com lesão nas costas.
Após falhar o ouro em vários grandes eventos internacionais, tornou-se profissional antes do Rio2016 e regressou ao Colorado para treinar com o seu técnico de juventude, Todd Schmitz.
As altas expectativas esbarraram numa dor de ombro “intensa”, que a forçou a abandonar uma competição a quatro meses do Rio2016: publicamente, manteve atitude positiva, contudo, mais tarde, revelaria que lutava contra depressão, ansiedade e insónias.
(Notícia atualizada a 20/12/2018 - Novo Título: Dores crónicas 'reformam' a cinco vezes campeã olímpica Missy Franklin aos 23 anos)
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