Em julho de 2016, num jogo amigável que opôs o Marítimo ao Tondela, Dyego Sousa agrediu um árbitro assistente. O incidente provocou a suspensão do jogador luso-brasileiro por um período de nove meses (que seria depois reduzido para seis meses), impedindo-o de dar o seu contributo ao clube madeirense durante grande parte da temporada 2016/2017.
Na altura, Dyego Sousa era um nome solidificado no futebol português, ele que já tinha passado por Leixões, Tondela e Portimonense (com uma passagem pelo Interclube de Luanda pelo caminho) antes de aterrar no Funchal, onde passou três temporadas. Com 24 golos em 79 jogos pelos insulares, o avançado despertou o interesse do SC Braga que, não obstante a suspensão ocorrida no último ano de Dyego na Madeira, esperaram e acolheram o jogador no Minho.
E é em Braga que o ponta-de-lança explode. Torna-se figura dos arsenalistas, pelos quais faz 32 golos em 68 jogos e chega à Seleção Nacional (já cumpriu dois encontros pelo conjunto das Quinas e foi inclusivamente convocado para a Liga das Nações). A última temporada do avançado no Minho (20 golos em 41 jogos pelo SC Braga) foi decisiva para a chegada à seleção e para despertar o interesse de outros clubes na sua contratação. Os rumores de uma ida para um dos três grandes caíram por terra quando os milhões do Oriente foram mais fortes para convencer António Salvador.
O clube chinês Shenzhen FC "chegou-se à frente" com 5,4 milhões de euros em julho do ano passado e Dyego partiu para a China onde, em cerca de meio ano, alinhou em 10 jogos e apontou três golos. Agora, regressa ao nosso país para fazer concorrência a Carlos Vinícius e Seferovic na frente de ataque encarnada.
Depois de tempos menos bons, o novo camisola 20 do clube da Luz com o objetivo de voltar a ter sucesso no futebol nacional e regressar à Seleção. "É um objetivo. Já lá estive e agora espero poder estar em destaque no Benfica para voltar, mas as coisas acontecerão naturalmente", disse nas suas primeiras declarações de águia ao peito.
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