A Espanha apanhou ainda um susto aos 13 minutos, quando a Ucrânia inaugurou o marcador pelo médio Artem Bondarenko, do Shakhtar Donetsk, a culminar uma grande jogada à linha de fundo da estrela da equipa, Mikhailo Mudryk, contratado em janeiro pelo Chelsea por mais de 70 milhões de euros.
No entanto, mesmo antes desse golo, já a Espanha dava sinais de assumir a iniciativa e dominar o jogo, e bastaram quatro minutos para restabelecer o empate, aos 17, pelo avançado Abel Ruiz, do Sporting de Braga, a aproveitar uma falha grosseira defensiva dos ucranianos.
O médio do Athletic Bilbau Oihan Sancet colocou a Espanha, que também teve o bracarense Victor Gomez no ‘onze’, na frente do marcador aos 24 minutos.
A superioridade dos espanhóis, evidente antes do intervalo, acentuou-se na segunda parte e materializou-se em mais três golos, aos 54, 68, e 78 minutos, por António Blanco, Aimar Oroz e Sérgio Gomez, respetivamente, três médios que alinham no Real Madrid, no Osasuna e no Manchester City.
Na outra meia-final a Inglaterra, ‘carrasco’ de Portugal nos quartos de final, também confirmou o favoritismo ao vencer categoricamente Israel, que tinha protagonizado surpresa ao eliminar a França, por 3-0, dando-se ainda ‘ao luxo’ de desperdiçar um penálti aos 17 minutos, por Morgan Gibbs-White.
No entanto, o jogador do Nottigham Forest redimiu-se aos 42 minutos, ao colocar a Inglaterra na frente do marcador, vantagem que os ingleses reforçaram na segunda parte, com mais dois golos o primeiro pelo médio Cole Palmer, do Manchester City, e pelo avançado Cameron Archer, do Aston Villa.
As seleções de Espanha e de Inglaterra apuraram-se assim para a final do Euro2023, que se disputa no próximo sábado, na cidade de Batumi, na Geórgia, a partir das 17:00.
A Espanha soma cinco títulos nesta categoria, podendo somar o sexto em caso de vitória, enquanto a Inglaterra soma apenas dois, tendo possibilidade de alcançar o seu terceiro troféu.
A seleção espanhola lidera o ranking de títulos europeus de sub-21, a par da Itália, ambos com cinco, seguidos pela Alemanha, com três, da antiga União Soviética (hoje Rússia), Países Baixos e Inglaterra, todos com dois, enquanto as seleções da Suécia, da França, da antiga Jugoslávia (hoje Sérvia) e da República Checa somam um.
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