Na carta dirigida à FAP, revelada no sítio oficial dos ‘dragões’ na Internet, o FC Porto considera que tal comportamento, que “tem sido habitual por parte da equipa visitada e seus dirigentes”, “não só condicionou o ambiente como poluiu a postura dos espetadores”.
“Num claro atentado à integridade física dos atletas, particularmente na zona de baliza defendida pelo FC Porto, o recinto de jogo foi constantemente molhado com líquidos enviados das bancadas”, o que levou a várias interrupções, referem os ‘azuis e brancos’ na missiva enviada à federação.
O FC Porto relaciona ainda uma série de alegados erros de arbitragem “ao ambiente criado e às pressões constantes” no decorrer do jogo de sábado, no Pavilhão João Rocha, em Lisboa, que os ‘dragões’ venceram por 29-28.
Os portistas, para além das referidas manobras de intimidação, acusam ainda os responsáveis técnicos dos ‘leões’ de, durante um ‘time out’, pedirem aos seus jogadores para teatralizarem nos lances, para daí tirarem dividendos.
Perante estas incidências verificadas no ‘clássico’, o FC Porto requer à FAP “que se façam todas as diligências, em matéria de arbitragem, disciplina e organização de jogos, por forma a punir severamente os comportamentos expostos”.
O FC Porto lidera o campeonato nacional de andebol, com mais três pontos do que Sporting e Benfica, segundo e terceiro classificados, respetivamente, quando faltam disputar quatro rondas da competição.
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