Sérgio Oliveira, logo aos 21 minutos, inaugurou marcador através de uma grande penalidade, e, aos 39, Marega apontou o outro tento do triunfo do campeão nacional, o quarto consecutivo na prova, na sequência de uma perda de bola do adversário.
Com este resultado, o FC Porto mantém o terceiro lugar, com 22 pontos, menos quatro do que o líder Sporting, e a dois do segundo lugar, ocupado pelo Benfica, enquanto o Nacional cai para o 13.º posto, com os mesmos 10 pontos.
Os ‘dragões', com seis alterações na equipa inicial em relação ao último jogo, frente a Paços de Ferreira, para a Taça da Liga, não demoraram a impor um ascendente no desafio, e logo aos sete minutos, deixaram um primeiro aviso, num cabeceamento de Diogo Leite, na sequência de um canto, que o guardião dos insulares segurou.
Perante a pressão contrária, o Nacional sentia dificuldades para armar os seus contra-ataques, concentrando os esforços em manter a coesão da linha de defensiva, mas acabando por claudicar, aos 20 minutos, quando Pedrão derrubou Taremi na área, numa falta para grande penalidade.
Na cobrança, Sérgio Oliveira, não desperdiçou a ‘benesse', inaugurando o marcador e apontado o seu oitavo golo da temporada, que o coloca como melhor marcador da equipa.
Só quando se viram em desvantagem, os madeirenses, que se apresentaram com Danilovic, Azouni e Rúben Freitas como novidades no ‘onze', esboçaram maior atrevimento ofensivo, mas o melhor que conseguiram no primeiro tempo foi um remate de Gorré, aos 35 minutos, que o guarda-redes portista Marchesin segurou sem dificuldades.
Apesar da reação madeirense, o FC Porto não aliviou na pressão exercida, e, aos 39 minutos, voltou a beneficiar de um erro do adversário, com Taremi a aproveitar uma perda de bola do Nacional para lançar Marega, com o maliano a fugir à marcação e a atirar para o 2-0 com que se chegou ao intervalo.
O conjunto insular percebeu, no tempo de descanso, que tinha de surgir mais ambicioso no reatamento, e até regressou ao desafio a pisar mais vezes a área contrária, mas a errar na definição final das suas jogadas.
Já o FC Porto ia controlando as movimentações dos madeirenses, e, apesar de não ser tão intenso como no primeiro tempo, continuava com embalo ofensivo, espreitando o dilatar na vantagem num par de remates de Sérgio Oliveira e Otávio, embora sem a melhor direção.
Perante a incapacidade do Nacional em anular a desvantagem de dois golos, apesar de um remate de longe de Rochez, a maior contrariedade dos ‘dragões' até ao final do desafio foi a saída de Corona, aparentemente lesionado, colocando dúvidas sobre a disponibilidade do mexicano para o próximo jogo, na quarta-feira, frente ao Benfica, da Supertaça portuguesa.
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