“Nesta fase da Taça da Liga, desde que todos os jogos sejam televisionados, o Conselho de Arbitragem não deteta qualquer entrave à nomeação de videoárbitros. Essa opção depende apenas do investimento da Liga”, explicou José Fontelas Gomes.
Questionado pela Lusa sobre a ausência da tecnologia VAR na competição, o dirigente explicou que o único estádio que não tem ligação por fibra à Cidade do Futebol, onde está instalado o dispositivo VAR, é o do Varzim, “mas um sistema móvel poderá assegurar sem dificuldades as condições técnicas necessárias”.
Segundo o CA, o VAR pode ser utilizado na Taça da Liga “a qualquer momento, desde que a Liga o solicite”, enquanto que, na Taça de Portugal, Fontelas Gomes lembra que em 2017/18 este apenas foi utilizado a partir das meias-finais.
A Agência Lusa contactou a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, mas não obteve ainda qualquer resposta.
Sobre a arbitragem dos jogos dos clubes ‘grandes’ na primeira jornada da Taça da Liga, a nomeação de árbitros mais jovens aconteceu enquadrada num “plano de crescimento individual para aqueles que chegam às competições profissionais”.
“Ao abrigo desse plano, o CA entendeu que na primeira jornada da Taça da Liga deveria nomear para alguns dos jogos dos chamados ‘grandes’, árbitros que nunca tinham arbitrado nesses estádios”, acrescentou o dirigente, dizendo ainda que não foi “a primeira vez” nem será “a última”.
Manuel Mota arbitrou o Sporting-Marítimo (3-1), enquanto Rui Oliveira esteve no Benfica-Rio Ave (2-1) e Vítor Ferreira no FC Porto-Desportivo de Chaves (1-1). Fontelas Gomes reforçou que “todos os jogos são avaliados”, mas que os clubes devem “entender este processo e assumam as suas responsabilidades”.
“A crítica constante e os comentários repetidamente negativos e muitas vezes desajustados em nada contribuem para uma arbitragem e um futebol que todos queremos cada vez melhor”, apontou, dizendo que o CA poderá agir “face a comportamentos que considere inaceitáveis” e que coloquem em causa os árbitros.
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