“Não é um adeus definitivo, é um até já”, refere o piloto, em comunicado divulgado dias antes da corrida 8 Horas do Bahrein, a última prova do Mundial de Resistência, em que ainda vai estar presente.

Na Fórmula E, Félix da Costa ingressou na equipa oficial de fábrica da Porsche, depois de três épocas na DS Techeetah, em que foi campeão do mundo em 2020, enquanto no Mundial de Resistência estreou-se na categoria principal, ‘hypercar’, após vencer na categoria de LMP2 em 2022, pela equipa Jota, na qual também conduz um Porsche.

Há um mês, o piloto luso admitia, em entrevista à Lusa, que tinha por “grande objetivo” vencer os dois campeonatos no mesmo ano, mas, reconhece agora, isso não vai ser para já.

“Voltarei para concretizar este meu sonho. Por agora vou-me focar na Fórmula E e em lutar pelo título de pilotos e apoiar a Porsche a 100% neste campeonato”, explica.

No Bahrein, pretende despedir-se da equipa com ‘chave de ouro’: “A JOTA é mais que uma equipa, é um grupo de amigos, uma verdadeira segunda família. Quero agradecer ao David Clarke e ao Sam Hignett por estes fantásticos anos juntos, onde além de termos vencido as 24 horas de Le Mans e um campeonato do mundo, passámos também excelentes momentos”.

O programa no Bahrein tem início na quinta-feira, com uma sessão de treinos livres, e, um dia depois, tem lugar nova sessão de treinos livres e também a qualificação. No sábado, disputa-se a corrida, com oito horas de duração e com um total de 36 carros, 12 deles na classe principal (Hypercar), 11 na LMP2 e 13 na classe LMGTE Am.