"É um ano muito especial. São 70 anos de F1, nos quais participamos desde o início e alcançaremos os 1000 Grandes Prémios, algo incrível", disse o engenheiro Mattia Binotto, o chefe da equipa.

Para a ocasião, a 'Scuderia' quebrou as suas tradições e apresentou o novo carro de corrida fora de Maranello, no palco do teatro Romolo Valli de Reggio Emilia.

"É um lugar muito importante para o nosso país. É nesta cidade que a bandeira tricolor foi criada, transformada na de Itália. E a Ferrari se orgulha da Itália e representa a Itália", disse John Elkann, presidente do grupo Ferrari.

Mais estreito que o SF90 da última temporada, e com um vermelho mais escuro, o SF1000 terá a missão de fazer a equipa acreditar na conquista de títulos que não chegam há muito tempo: 12 anos no mundial de pilotos e 11 no de construtores.

"Ainda precisamos progredir, principalmente em termos de confiabilidade", disse Binotto, lembrando que a Ferrari, assim como todas as outras equipas, teve que enfrentar "o duplo desafio" de se preparar ao mesmo tempo para a próxima temporada e a seguinte, onde um novo regulamento entrará em vigor.

Os dois pilotos da Ferrari, o alemão Sebastian Vettel e o monegasco Charles Leclerc, mostraram-se impacientes por pilotar o novo veículo, que chegará à pista de Barcelona na próxima semana para os treinos da pré-temporada.

"Gosto muito. É muito mais estreito do que no ano passado e é mais vermelho. Estou impaciente para pilotá-lo. É ainda mais fascinante do que vê-lo", disse Vettel.

"Agora conheço a equipa, o carro, as pessoas", disse Leclerc, que na última temporada conquistou duas vitórias e um quarto lugar na classificação do campeonato. "Será um belo desafio. Estou pronto para aprender com meus erros e me tornar um piloto ainda melhor", acrescentou.