“Reconhecemos e congratulamo-nos, como fizemos no passado, de que foram feitos progressos significativos por parte do Qatar, nomeadamente no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores migrantes, com o impacto das alterações legislativas demonstrado nos recentes relatórios da Organização Internacional do Trabalho”, pode ler-se na nota.

No documento, em que a FPF se contragula “com as garantias dadas pelo governo catari e pela FIFA sobre a segurança e inclusão de todos os adeptos que vão marcar presença no Mundial, incluindo os fãs LGBTQ+”, é também reconhecido “que todos os países têm problemas e desafios”, mas que concorda com a FIFA em que “a diversidade é uma força”, mas “no entanto, abraçar a diversidade e a tolerância significa também apoiar os direitos humanos”.

“Continuamos a apoiar o impulso de uma mudança positiva e progressiva e continuamos a defender um resultado conclusivo e a atualizar as duas questões principais que temos vindo a discutir com a FIFA há muito tempo”, acrescenta a nota.

A concluir, a FPF salienta que “a FIFA tem-se comprometido repetidamente a dar respostas concretas sobre estas questões — o fundo de compensação para os trabalhadores migrantes e a criação de um centro de trabalhadores migrantes Doha”, algo que a FPF diz continuará “a insistir para que estas sejam entregues”.

Além de Portugal, subscrevem a declaração as federações da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Inglaterra, Noruega, País de Gales, Países Baixos, Suécia e Suíça.