‘Kika’ Veselko, campeã mundial de juniores da Liga Mundial de Surf (WSL), chegou à quinta ronda do quadro principal, mas foi relegada para a ronda de repescagens, e despediu-se da competição na terceira bateria da oitava ronda ao somar 6,76 pontos, batida por Leilani Mcgonagle (Costa Rica), com 14,00, Erin Brooks (Canadá), com 12,60, e Candelaria Resano (Nicarágua), com 9,70.

Por seu turno, Frederico Morais passou a oitava ronda da repescagem, após a não comparência dos brasileiros Gabriel Medina e João Chianca, e foi eliminado na ronda seguinte, na primeira bateria, com 11,73 pontos, a 0,27 do segundo posto, que dava a qualificação, que ficou com o canadiano Cody Young, enquanto o francês Kauili Vaast venceu a bateria com 15,17.

“Frederico foi arredado pela luta da qualificação na sua bateria das repescagens por julgamento, no mínimo, discutível”, acusou o selecionador português, David Raimundo, citado em comunicado de imprensa pela Federação Portuguesa de Surf (FPS), vincando que “a sua última onda foi claramente a melhor onda do ‘heat’ [bateria]”.

E acrescentou: “Terminamos com sabor a injustiça, mas demos tudo, pois acreditamos que se ele passasse esta bateria, alcançaria a vaga olímpica para o melhor europeu”.

Já o presidente da Federação Portuguesa de Surf, e líder da comitiva nacional, João Aranha, elogiou a entrega dos atletas nacionais: “Este foi um campeonato muito duro, muito longo em que a nossa equipa esteve ao mais alto nível. Encheram-nos de orgulho lutando até aos últimos minutos. Infelizmente, não tivemos a melhor sorte, mas continuaremos a trabalhar para melhorar e evoluir”.

A prova apura o melhor surfista masculino e a melhor feminina de cada continente (exceto a América, que usa os Pan-americanos para esse efeito) para os Jogos Olímpicos Paris2024, além de atribuir os títulos mundiais da federação de cúpula da modalidade.

No ano passado, em Huntington Beach, nos Estados Unidos, Portugal terminou no quarto lugar da classificação coletiva, atrás de Estados Unidos, Austrália e França, numa competição em que Guilherme Fonseca chegou à final, terminando no quarto lugar, com a medalha de cobre, enquanto Bonvalot foi sexta, depois de desistir da competição, devido a uma luxação no joelho.

Em 2021, Yolanda Hopkins sagrou-se vice-campeã do mundo e Teresa Bonvalot amealhou a medalha de bronze, levando Portugal ao terceiro lugar e assegurando ambas a qualificação para Tóquio2020, quando alcançaram os quinto e nonos lugares, respetivamente.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.